EFEMÉRIDE - André
Claro Amaral Ventura, professor universitário, comentador desportivo e
político português, nasceu em Algueirão, Sintra, no dia 15 de Janeiro de 1983.
Estudou inicialmente para padre
no Seminário, mas não completou os estudos. Licenciou-se em Direito
na Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa, com 19
valores. Defendeu, em 2013, a tese de doutoramento em Direito Público
na Faculdade de Direito da Universidade de Cork, na Irlanda, financiada
pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, na qual criticou o «populismo
penal» e a «estigmatização de minorias», revelando preocupação com a
«expansão dos poderes policiais».
Leccionou na Universidade Nova
de Lisboa e na Universidade Autónoma de Lisboa. Foi comentador
criminal e desportivo no canal de televisão português CMTV.
Em Junho de 2015, afirmou que
provavelmente seria candidato pelo PSD à Câmara Municipal de Sintra,
o que não se concretizou.
Em 2016, criou, juntamente com o
antigo ministro da Administração Interna, Rui Pereira, e o antigo
futebolista António Simões, um movimento de apoio à recandidatura de Luís
Filipe Vieira à liderança do SL e Benfica.
Em Julho do mesmo ano, na
sequência do atentado em Nice, André Ventura afirmou, no Facebook,
defender «a redução drástica da presença islâmica na União Europeia».
Em Abril de 2017, foi escolhido
pelo PSD para liderar a candidatura à Câmara Municipal de Loures
nas eleições autárquicas, enfrentando o candidato do PCP, Bernardino
Soares.
Em Agosto de 2017, durante a
campanha para as eleições autárquicas, afirmou repudiar veementemente o apoio
da extrema-direita. No decurso da mesma campanha, André Ventura fez várias
afirmações polémicas sobre a comunidade cigana do concelho de Loures, na
sequência das quais veio a ser acusado por José Pinto Coelho de roubar o
discurso ao PNR, ao mesmo tempo que era alvo de uma queixa-crime
apresentada pela candidatura do Bloco de Esquerda.
Ainda em 2017 (Outubro), afirmou
estar pronto para disputar a liderança do PSD, caso mais ninguém
avançasse contra Rui Rio.
A 9 de Abril de 2019, fundou o
partido político Chega! e, em 12 de Abril, associou-se à Coligação
Basta! para as Eleições Europeias. Não conseguindo eleger qualquer eurodeputado,
a coligação foi dissolvida.
Concorreu às Eleições
Legislativas de 2019 pelo chega!, como cabeça-de-lista pelo círculo
de Lisboa, acabando por ser eleito como o primeiro deputado do partido por si
fundado. Tem posições liberais economicamente, nacionalistas culturalmente e
conservadoras em questões de costumes. É apontado como “embrião” da extrema-direita,
no Parlamento.
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