sábado, 4 de janeiro de 2020

4 DE JANEIRO - TERESA TAROUCA


EFEMÉRIDE - Teresa Tarouca, de seu verdadeiro nome Teresa de Jesus Pinto-Coelho Teles da Silva, fadista portuguesa, nasceu em Lisboa no dia 4 de Janeiro de 1942. Morreu na mesma cidade em 11 de Novembro de 2019. 
Oriunda de uma família ligada à música (era prima de Frei Hermano da Câmara e prima afastada de Maria Teresa de Noronha), adoptou o nome de Teresa Tarouca, devido à sua ascendência nos condes de Tarouca. 
Na década de 1950, foi considerada uma menina-prodígio, começando a cantar desde muito cedo, com 11 anos de idade, em espectáculos de beneficência, estreando-se no f ado aos 13 anos.
Assinou contrato com a editora RCA em 1962, para a gravação do seu primeiro disco.
Teresa Tarouca recebeu o Prémio da Imprensa (1964), ou Prémio Bordalo, na categoria Fado. Na cerimónia de entrega, no Pavilhão dos Desportos, em Abril de 1965, a Casa da Imprensa distinguiu igualmente Alfredo Marceneiro.
Trabalhou com uma vasta galeria de autores de qualidade, como D. António de Bragança, João de Noronha, Casimiro Ramos, João Ferreira-Rosa, Francisco Viana, Alfredo Marceneiro, D. Nuno de Lorena, Pedro Homem de Mello e Maria Manuel Cid. 
Algumas das suas canções mais conhecidas são: “Mouraria”, “Deixa Que Te Cante Um Fado”, “Fado, Dor e Sofrimento”, “Passeio à Mouraria” e “Saudade, Silêncio e Sombra”.
Teresa Tarouca actuou em vários países, como Dinamarca, Bélgica, Espanha, Estados Unidos da América e Brasil. Foi convidada para actuar na edição de 1973 do Festival RTP da Canção
Em 1989, foi editado o álbum “Tereza Tarouca Canta Pedro Homem de Mello”, um disco emblemático da sua carreira. 
No ano de 1997, participou, como “Atracção de Fado”, na revista “Preço Único”, no Teatro ABC do Parque Mayer
Após algum tempo de afastamento das lides artísticas, Teresa Tarouca teve uma participação especial, em 2008, no musical “Fado... Esse Malandro Vadio!” de João Núncio, com encenação de Francisco Horta. 
Em Junho de 2013, foi feita comendadora da Ordem do Infante D. Henrique, tal como a fadista Maria da Fé.  Ainda neste ano, foi distinguida com o Prémio Carreira na 8ª edição dos Prémios Amália.
Faleceu recentemente, com 77 anos, no Hospital de S. Francisco Xavier, vítima de pneumonia dupla.

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