quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

1 DE JANEIRO - HELEN SUZMAN


EFEMÉRIDE - Helen Suzman (Helen Gavronsky, nome de solteira), activista anti-apartheid e política sul-africana, de origem judia, morreu em Joanesburgo no dia 1 de Janeiro de 2009. Nascera em Germiston, em 7 de Novembro de 1917. Participou numa grande batalha parlamentar, pela emancipação da maioria negra no seu país. 
Teve uma infância privilegiada, estudando em escolas privadas e tendo lições de ténis e de natação. Ingressou na Universidade de Witwatersrand, onde seria mais tarde assistente em economia. Casou com Moses Suzman, cardiologista, com quem teve dois filhos.
Suzman, sendo uma mulher branca, ganhou a confiança da população sul-africana, ao visitar frequentemente Nelson Mandela, na prisão, no ano de 1964.
Foi durante 13 anos a única deputada na Assembleia a condenar o apartheid, pertencendo - primeiro - ao Partido Unido (1953/1959) e, depois, ao Partido Progressista (1959/1989). Foi um símbolo da luta dos brancos progressistas contra o apartheid.
As Universidades de Oxford, de Cambridge e de Harvard fizeram-na doutora honoris causa e a sua luta valeu-lhe a Medalha dos Direitos do Homem da ONU, em 1978, e a Medalha de Heroísmo, em 1980. Actualmente, a Fundação Helen Suzman participa na promoção da democracia liberal na África do Sul. 
Viúva desde 1994, Helen continuou a criticar os políticos de então, pelas suas posições sobre a SIDA. Em 2005, denunciou a pobreza do debate político no parlamento e declarou-se espantada por ver a oposição com menos poderes do que na época em que ela fora deputada. 
Quando do seu 90º aniversário, em 2007, chamou a atenção para «o necessário reforço da oposição, numa democracia ainda em construção». Faleceu, na sua casa, aos 91 anos de idade. 

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