Foi aluno na Escola Superior de Belas Artes, de
onde foi expulso em 1942, por motivos políticos.
Participou nas actividades do Grupo Surrealista de
Lisboa, entre 1949 e 1951 e em 1962.
Depois de ser preso pela PIDE, quando da “Operação
Papagaio”, instalou-se no Brasil, onde desenvolveu várias actividades, como
a de encenador e de director literário da Editora Samambaia. Regressou a
Portugal em 1970.
Colaborou, com pequenos contos, no suplemento “Fim-de-semana”
do jornal “República” e no semanário humorístico, “Pé
de Cabra”.
Chefiou a redacção de “O Coiso”, semanário
impresso nas oficinas do “República”, durante 13 semanas, em 1975.
Aderiu em 1976 ao PRP - Partido Revolucionário do
Proletariado.
Alguns textos seus, escritos em colaboração, foram
recolhidos na “Antologia Surrealista do Cadáver
Esquisito” (1961), organizada
por Mário Cesariny.
Os últimos anos da sua vida foram muito difíceis,
tolhido pela doença (degenerescência óssea) e afligido pela pobreza, vivendo na
casa materna, com a mãe e uma tia, muito idosas.
Diz-se que «teria morrido de doença prolongada, aos
57 anos».
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