Foi vice-campeã do Mundo nos 100 e 200m, nos Campeonatos
da Europa de atletismo adaptado em 2018.
Carolina Duarte sofre de uma doença genética que levou
a que, actualmente, apenas tenha 10% de visão, devido a uma retinopatia.
Começou a praticar desporto desde muito cedo, tendo-se
iniciado na natação aos 3 anos. Seguiram-se o ténis, o judo, equitação, futebol
e voleibol.
Após assistir ao Jogos Olímpicos de Atenas de
2004, virou-se para o atletismo, que praticou até 2013.
Retomou ao desporto no ano seguinte em Londres, para
onde foi viver com uma amiga e onde conheceu o seu treinador Chris Zah. Foi
este que a aconselhou a passar para o desporto adaptado devido à sua falta de
visão.
Contactou a Federação Portuguesa de Atletismo e
foi incluída na categoria T13 (deficiência visual) do desporto adaptado,
em 2015.
Em 2016, conseguiu o 6º lugar nos Jogos
Paralímpicos de Verão, no Rio de Janeiro, e - em 2019 - foi apurada para os
Jogos Paralímpicos 2020 em Tóquio.
Do seu palmarés fazem ainda parte: 2016 - campeã
europeia dos 100 metros; 2017 - medalha de bronze no Mundial IPC,
de 400 metros (Londres); 2018 - campeã da Europa nos 400m, nos Campeonatos
da Europa de atletismo adaptado (Berlim); 2019 - medalha de prata nos
400m, categoria T13 (deficiência visual) – nos Campeonatos
Mundiais Paralímpicos de Atletismo (Dubai); e em 2019 - 4º lugar nos 200m,
categoria T13 (deficiência visual) nos Campeonatos Mundiais
Paralímpicos de Atletismo (Dubai).
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