EFEMÉRIDE
– Roberto Eduardo da Costa Macedo, juiz e escritor português, nasceu em Santo Tirso no dia 14
de Julho de 1887. Morreu no Porto (Ramalde) em 19 de Julho de 1977.
Em
1899, deu-se uma forte onda da peste bubónica na zona do grande Porto,
incluindo Santo Tirso. Roberto foi estudar para o Colégio Aveirense,
onde fez os seus primeiros poemas.
Mais
tarde, em 1907, enquanto estudava no Liceu de Braga, foi militante na Associação
Académica, grande contestatário e participante numa greve de alunos.
Com 25
anos de idade, formou-se em Direito na Universidade de Coimbra
(1907/1912), sendo depois Juiz de Direito e colocado em várias comarcas, como:
Vieira do Minho, Fafe, Vila da Feira, Guarda e Porto.
Envolveu-se
entusiasticamente na política, tendo discursado no dia da proclamação da
República em 1910. Em 1913, foi nomeado ajudante de notário da Comarca de Santo
Tirso.
Colaborou
assiduamente em diversos jornais (“Jornal de Santo Tirso”, “Semana
Tirsense”, “o Democrata” e “O Arauto”), tendo sido director
do “Jornal Povo”.
Publicou
várias obras, destacando-se sobretudo os seus últimos livros: “Poemas”
(1965) e “Uma Ilustre Dama Brasileira em Santo Tirso ”
(1969), em que conta a história de Alice Saint Brisson e da sociedade tirsense,
nos princípios do século XX, aproveitando para prestar homenagem à comunidade luso-brasileira
e a todos os portugueses que, desde a descoberta do Brasil, dedicaram as suas
vidas aos dois países.
Em
2010, a Câmara de Santo Tirso, na comemoração dos 100 anos da República,
fez-lhe uma homenagem, extensiva a todos os republicanos tirsenses.
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