EFEMÉRIDE
– Van Heflin, de seu verdadeiro nome Emmet Evan Heflin Jr., actor
norte-americano, morreu em Hollywood no dia 23 de Julho de 1971. Nascera em
Walters, Oklahoma, em 13 de Dezembro de 1910.
Interpretou
muitos pequenos papéis ao longo da sua carreira no cinema mas, durante a década
de 1940, protagonizou uma série de personagens principais.
Ganhou
um Oscar de Melhor Actor Coadjuvante (1942), pela sua interpretação no
filme “Johnny Eager”. Possui duas estrelas na Calçada da Fama, no
Hollywood Boulevard, uma pelo seu trabalho no cinema e outra pelas suas actuações
na televisão.
Heflin
tinha ascendência irlandesa e francesa. Ao invés do pai, que era dentista, sentia-se
atraído pelo mar. Depois de servir alguns anos na marinha mercante, estudou na Universidade
de Oklahoma, onde era membro da fraternidade Phi Delta Theta, grupo
onde descobriu o seu gosto pela arte dramática.
Estreou-se
nos palcos da Broadway em meados da década de 1930, na peça “End
of Summer”. Foi visto por Katherine Hepburn, que convenceu a RKO
Pictures a colocá-lo no elenco do filme “A Woman Rebels” (1936), que
ela própria protagonizava.
Em
1941, assinou um contrato com a MGM, para a qual interpretou – inicialmente
– diversos personagens secundários, entre os quais o de um gentil capanga alcoólatra
no filme “Johnny Eager” (1941), papel que lhe valeu um Oscar no
ano seguinte. Nesta película, contracenou com Robert Taylor e Lana Turner.
Van Heflin destacou-se em diversas produções
importantes como “Santa Fe Trail” (1940), “Presenting Lily Mars”
(1943), “Till the Clouds Roll By” (1946), “Possessed” (1947), “The
Three Musketeers” (1948), “Madame Bovary” (1949) e “Patterns”
(1956).
Nunca
abandonou o teatro, onde fez sucesso em 1939 com “The Philadelphia Story”,
ao lado de Katherine Hepburn (a peça foi levada ao cinema no ano seguinte, mas
o papel de Heflin ficou a cargo de James Stewart, que ganharia o Oscar
com ele). Esteve igualmente em
“A Memory of Two Mondays” e “A View from the Bridge”, ambas de
Arthur Miller. Entre 1947 e 1951, protagonizou a novela radiofónica “The
Adventures of Philip Marlowe”, interpretando o célebre detective criado por
Raymond Chandler. Despediu-se do cinema em 1970, com o filme “Aeroporto”,
representando um marido psicopata que queria fazer explodir um avião para deixar
um seguro à mulher.
Foi
casado três vezes. Da sua união com Eleanor Scherr não existem informações,
pois aconteceu em data anterior à sua vida artística. Sabe-se apenas que teria
durado seis meses. Em 1934, casou-se com Esther Ralston, de quem se divorciou
dois anos depois. Finalmente, em 1942, iniciou a sua união mais duradoura, com
Frances Neal, de quem teve três filhos. Também este casamento terminou em
divórcio, vinte e cinco anos mais tarde. Durante a Segunda Guerra Mundial,
serviu na área do cinema na Força Aérea.
No
início de Julho de 1971, foi internado após ter tido uma indisposição do foro
cardíaco, aparentemente sem consequências. Contudo, poucos dias depois, foi
acometido de um enfarte, esteve 17 dias em coma e veio a falecer. Tinha sessenta
anos de idade.
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