EFEMÉRIDE - Manuel Hermínio
Monteiro, empresário português, editor da Assírio
& Alvim, nasceu em Vila Real no dia 10 de Setembro de 1952. Morreu
em Lisboa, em 3 de Junho de 2001.
Os seus primeiros estudos foram divididos entre Arouca, Mogofores e Porto, até que - no 8º ano – se mudou para Lisboa, licenciando-se em História na Faculdade de Letras, após uma curta passagem por Direito.
Em 1975, ingressou na Assírio & Alvim como vendedor e, em pouco tempo, os seus percursos tornaram-se intimamente comuns. Quando da sua entrada na editora, esta - com dois anos de existência - encontrava-se numa grave crise, quase de falência. Em 1983, Hermínio Monteiro assumiu a direcção da editora e conseguiu não só salvá-la da falência, como a transformar num dos maiores casos de sucesso editorial em Portugal. Apostando sobretudo em poetas lusófonos pouco conhecidos do grande público, foi granjeando uma notoriedade nos meios culturais pela excelente qualidade, que culminou em edições de obras de figuras já tão notórias como Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro, Teixeira de Pascoaes, Herberto Hélder e Mário Cesariny, entre outros.
O seu percurso não se deu somente na edição. Foi também impulsionador de outras formas de divulgação de cultura, como: um espaço/galeria de arte, pelo qual passaram vários artistas plásticos, pintores, escultores e fotógrafos; dinamizou livrarias nos cinemas King, de Lisboa em 1995 e no Porto em 1998, organizando lançamentos de livros, encontros, debates e espectáculos musicais; lançou em 1986 a revista mensal “A Phala”, concebida para veicular o espírito muito próprio da editora; e criou a “Assírio Líquida”, o primeiro bar-livraria no Bairro Alto.
Faleceu aos 48 anos, vítima de doença oncológica.
Os seus primeiros estudos foram divididos entre Arouca, Mogofores e Porto, até que - no 8º ano – se mudou para Lisboa, licenciando-se em História na Faculdade de Letras, após uma curta passagem por Direito.
Em 1975, ingressou na Assírio & Alvim como vendedor e, em pouco tempo, os seus percursos tornaram-se intimamente comuns. Quando da sua entrada na editora, esta - com dois anos de existência - encontrava-se numa grave crise, quase de falência. Em 1983, Hermínio Monteiro assumiu a direcção da editora e conseguiu não só salvá-la da falência, como a transformar num dos maiores casos de sucesso editorial em Portugal. Apostando sobretudo em poetas lusófonos pouco conhecidos do grande público, foi granjeando uma notoriedade nos meios culturais pela excelente qualidade, que culminou em edições de obras de figuras já tão notórias como Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro, Teixeira de Pascoaes, Herberto Hélder e Mário Cesariny, entre outros.
O seu percurso não se deu somente na edição. Foi também impulsionador de outras formas de divulgação de cultura, como: um espaço/galeria de arte, pelo qual passaram vários artistas plásticos, pintores, escultores e fotógrafos; dinamizou livrarias nos cinemas King, de Lisboa em 1995 e no Porto em 1998, organizando lançamentos de livros, encontros, debates e espectáculos musicais; lançou em 1986 a revista mensal “A Phala”, concebida para veicular o espírito muito próprio da editora; e criou a “Assírio Líquida”, o primeiro bar-livraria no Bairro Alto.
Faleceu aos 48 anos, vítima de doença oncológica.
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