EFEMÉRIDE - Shimon Peres, de
seu nome original Szymon Perski, político israelita, morreu em Ramat Gan no dia
28 de Setembro de 2016. Nascera em Wiszniew, que
então fazia parte da Polónia, em 2 de Agosto de 1923. Recebeu o Prémio Nobel da Paz em 1994, juntamente com
Yitzhak Rabin e Yasser Arafat.
Peres foi primeiro-ministro nos períodos de 1984 a 1986 e de 1995 a 1996, sendo co-fundador do Partido Trabalhista (1968). Em 1986/88 foi ministro das Relações Exteriores.
A família mudou-se em 1932 para o Mandato Britânico da Palestina que, desde 1948, constitui o estado de Israel. Shimon Peres era parente da actriz norte-americana Lauren Bacall.
Em 1985, Peres e o ministro da Defesa Yitzhak Rabin retiraram as forças israelitas do Líbano, permanecendo exclusivamente no Sul, na fronteira entre o Líbano e Israel.
Em 1993, Israel ainda participava nas conversações de paz em Madrid, que não avançavam nem apresentavam quaisquer resultados.
Yossi Beilin informou Peres sobre a existência de negociações secretas com a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e este compartilhou a informação com Yitzhak Rabin. Em Agosto de 1993, Peres e Mahmoud Zeidan Abbas assinaram um primeiro acordo. Em Setembro, foi assinado na Casa Branca o Acordo de Paz de Oslo.
No ano seguinte, Shimon Peres recebeu o Prémio Nobel da Paz, juntamente com Yitzhak Rabin e Yasser Arafat.
Em 1993, Peres publicara o livro “O Novo Médio Oriente”. Nesta obra, ele transmitia a sua visão sobre o futuro do Médio Oriente, no qual interesses nacionais e económicos seriam os guardiães da Paz nesta zona.
Em 1995, o primeiro-ministro de Israel, Yitzhak Rabin foi assassinado e Shimon Peres foi nominado para preencher o cargo, o que aconteceu até meados de 1996, quando perdeu as eleições para Benjamin Netanyahu.
Em 2005, Peres tornou-se membro do Partido Kadima. Em 2007, o Kadima anunciou que apresentaria Shimon Peres como seu candidato à presidência de Israel, eleições que ganhou â 2ª volta. Assumiu assim, aos 84 anos, a Presidência para um mandato de sete anos.
Em Maio de 1945, Shimon casou com Sonya Gelman, que ele conhecera num acampamento para jovens. Sonya fez o serviço militar no exército britânico durante a Segunda Guerra Mundial. Ao longo dos anos, ela optou por ficar longe da imprensa e manter a privacidade da família, apesar da extensa carreira política do marido. Faleceu em 2011, aos 88 anos, de insuficiência cardíaca. Tiveram três filhos e oito netos.
Em 13 de Setembro de 2016, Shimon Peres foi hospitalizado em coma induzido, no seguimento de um derrame cerebral. Faleceu quinze dias depois, aos 93 anos de idade. Facto raríssimo nos EUA, em relação a individualidades estrangeiras, Barack Obama decidiu mandar pôr a meia haste durante dois dias as bandeiras da Casa Branca e de todos os edifícios oficiais e militares americanos, no país e no estrangeiro. Assistiram ao funeral líderes e personalidades de um grande número de países.
Peres foi primeiro-ministro nos períodos de 1984 a 1986 e de 1995 a 1996, sendo co-fundador do Partido Trabalhista (1968). Em 1986/88 foi ministro das Relações Exteriores.
A família mudou-se em 1932 para o Mandato Britânico da Palestina que, desde 1948, constitui o estado de Israel. Shimon Peres era parente da actriz norte-americana Lauren Bacall.
Em 1985, Peres e o ministro da Defesa Yitzhak Rabin retiraram as forças israelitas do Líbano, permanecendo exclusivamente no Sul, na fronteira entre o Líbano e Israel.
Em 1993, Israel ainda participava nas conversações de paz em Madrid, que não avançavam nem apresentavam quaisquer resultados.
Yossi Beilin informou Peres sobre a existência de negociações secretas com a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e este compartilhou a informação com Yitzhak Rabin. Em Agosto de 1993, Peres e Mahmoud Zeidan Abbas assinaram um primeiro acordo. Em Setembro, foi assinado na Casa Branca o Acordo de Paz de Oslo.
No ano seguinte, Shimon Peres recebeu o Prémio Nobel da Paz, juntamente com Yitzhak Rabin e Yasser Arafat.
Em 1993, Peres publicara o livro “O Novo Médio Oriente”. Nesta obra, ele transmitia a sua visão sobre o futuro do Médio Oriente, no qual interesses nacionais e económicos seriam os guardiães da Paz nesta zona.
Em 1995, o primeiro-ministro de Israel, Yitzhak Rabin foi assassinado e Shimon Peres foi nominado para preencher o cargo, o que aconteceu até meados de 1996, quando perdeu as eleições para Benjamin Netanyahu.
Em 2005, Peres tornou-se membro do Partido Kadima. Em 2007, o Kadima anunciou que apresentaria Shimon Peres como seu candidato à presidência de Israel, eleições que ganhou â 2ª volta. Assumiu assim, aos 84 anos, a Presidência para um mandato de sete anos.
Em Maio de 1945, Shimon casou com Sonya Gelman, que ele conhecera num acampamento para jovens. Sonya fez o serviço militar no exército britânico durante a Segunda Guerra Mundial. Ao longo dos anos, ela optou por ficar longe da imprensa e manter a privacidade da família, apesar da extensa carreira política do marido. Faleceu em 2011, aos 88 anos, de insuficiência cardíaca. Tiveram três filhos e oito netos.
Em 13 de Setembro de 2016, Shimon Peres foi hospitalizado em coma induzido, no seguimento de um derrame cerebral. Faleceu quinze dias depois, aos 93 anos de idade. Facto raríssimo nos EUA, em relação a individualidades estrangeiras, Barack Obama decidiu mandar pôr a meia haste durante dois dias as bandeiras da Casa Branca e de todos os edifícios oficiais e militares americanos, no país e no estrangeiro. Assistiram ao funeral líderes e personalidades de um grande número de países.
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