EFEMÉRIDE - Andrian
Grigoriévich Nikolayev, aviador e
cosmonauta da União Soviética, nasceu em Shorshely no dia 5 de Setembro de 1929.
Morreu em Cheboksary, em 3 de Julho de 2004. Subiu ao espaço em Agosto de 1962,
a bordo da nave Vostok 3, sendo o
terceiro soviético a fazê-lo. Em Junho de 1970, quando da missão Soyuz 9, tornou-se recordista de permanência
em órbita, com duas missões até então.
Pensava estudar Medicina antes de iniciar os estudos de Silvicultura, mas - depois do serviço militar – resolveu ingressar na aviação. Em 1956, o seu avião de caça teve um problema técnico, mas ele conseguiu aterrar num campo. O facto de não se ter feito ejectar, chamou a atenção para o seu sangue-frio e impôs o respeito de todos.
Ficou conhecido também como “Homem de Ferro”, nos meios aeronáuticos russos, por ter conseguido ficar quatro dias isolado e em silêncio, sem conhecimento do tempo em que ali ia permanecer, dentro de uma câmara usada para testar a capacidade dos astronautas em aguentarem a solidão do espaço durante as suas missões.
Em Fevereiro de 1960, foi selecionado para o primeiro grupo (TsPK-1), uma escolha de cosmonautas que tinha por origem a aviação militar.
Foi cosmonauta de reserva para a missão Vostok 2 (1962) e, depois, a bordo da Vostok 3, realizou o primeiro voo agrupado no espaço com a Vostok 4. O voo durou 3 dias, 22 horas e 22 minutos e estabeleceu um novo record.
Casou-se em Novembro de 1963 com Valentina Tereshkova - a primeira mulher a ter estado no espaço - e tiveram uma filha, Elena Andrionova, antes de se divorciarem, em 1982, ano em que Andrian também deixou o corpo de cosmonautas soviéticos.
Entre 1966 e 1968, obteve um diploma de engenheiro com a finalidade de evoluir na carreira. Foi nomeado director adjunto do treino de cosmonautas, no seguimento do falecimento de Iuri Gagarine. Em Junho de 1969, foi ferido durante um atentado contra Brejnev.
Foi colocado como cosmonauta de reserva para a Soyuz 8, depois de ter falhado alguns testes. Em Junho de 1970, foi comandante do voo da Soyuz 9, com uma duração de quase 18 dias, novo record da época. Pouco depois, retirou-se do serviço activo.
Controlador de voo nas missões Soyuz 13, 14, 16 e 17, ocupou até 1981 um lugar de responsabilidade no treino dos cosmonautas, retirando-se definitivamente em Janeiro de 1982.
Nikolayev recebeu as principais condecorações da União Soviética, entre elas a Ordem de Lenine, a Ordem da Estrela Vermelha e o título oficial de Herói da União Soviética por duas vezes (1962 e 1970). Também é um dos poucos agraciados com a Medalha de Ouro Yuri Gagarine, concedida pela Federação Aeronáutica Internacional. Foi condecorado igualmente pela Bulgária, Vietname e Mongólia.
Faleceu de ataque cardíaco aos 74 anos, em Cheboksary, na Rússia, e foi enterrado na sua vila natal de Shorshely, apesar das pressões da filha, que desejava vê-lo sepultado na Cidade das Estrelas. Uma cratera lunar foi baptizada como Nikolayev em sua homenagem.
Pensava estudar Medicina antes de iniciar os estudos de Silvicultura, mas - depois do serviço militar – resolveu ingressar na aviação. Em 1956, o seu avião de caça teve um problema técnico, mas ele conseguiu aterrar num campo. O facto de não se ter feito ejectar, chamou a atenção para o seu sangue-frio e impôs o respeito de todos.
Ficou conhecido também como “Homem de Ferro”, nos meios aeronáuticos russos, por ter conseguido ficar quatro dias isolado e em silêncio, sem conhecimento do tempo em que ali ia permanecer, dentro de uma câmara usada para testar a capacidade dos astronautas em aguentarem a solidão do espaço durante as suas missões.
Em Fevereiro de 1960, foi selecionado para o primeiro grupo (TsPK-1), uma escolha de cosmonautas que tinha por origem a aviação militar.
Foi cosmonauta de reserva para a missão Vostok 2 (1962) e, depois, a bordo da Vostok 3, realizou o primeiro voo agrupado no espaço com a Vostok 4. O voo durou 3 dias, 22 horas e 22 minutos e estabeleceu um novo record.
Casou-se em Novembro de 1963 com Valentina Tereshkova - a primeira mulher a ter estado no espaço - e tiveram uma filha, Elena Andrionova, antes de se divorciarem, em 1982, ano em que Andrian também deixou o corpo de cosmonautas soviéticos.
Entre 1966 e 1968, obteve um diploma de engenheiro com a finalidade de evoluir na carreira. Foi nomeado director adjunto do treino de cosmonautas, no seguimento do falecimento de Iuri Gagarine. Em Junho de 1969, foi ferido durante um atentado contra Brejnev.
Foi colocado como cosmonauta de reserva para a Soyuz 8, depois de ter falhado alguns testes. Em Junho de 1970, foi comandante do voo da Soyuz 9, com uma duração de quase 18 dias, novo record da época. Pouco depois, retirou-se do serviço activo.
Controlador de voo nas missões Soyuz 13, 14, 16 e 17, ocupou até 1981 um lugar de responsabilidade no treino dos cosmonautas, retirando-se definitivamente em Janeiro de 1982.
Nikolayev recebeu as principais condecorações da União Soviética, entre elas a Ordem de Lenine, a Ordem da Estrela Vermelha e o título oficial de Herói da União Soviética por duas vezes (1962 e 1970). Também é um dos poucos agraciados com a Medalha de Ouro Yuri Gagarine, concedida pela Federação Aeronáutica Internacional. Foi condecorado igualmente pela Bulgária, Vietname e Mongólia.
Faleceu de ataque cardíaco aos 74 anos, em Cheboksary, na Rússia, e foi enterrado na sua vila natal de Shorshely, apesar das pressões da filha, que desejava vê-lo sepultado na Cidade das Estrelas. Uma cratera lunar foi baptizada como Nikolayev em sua homenagem.
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