EFEMÉRIDE - Orlando Letelier
del Solar, economista chileno,
embaixador nos EUA, ministro do governo de Salvador Allende e posteriormente
activista contra a ditadura de Augusto Pinochet, morreu em Washington no dia 21
de Setembro de 1976. Nascera em Temuco, em 13 de Abril de 1932.
Fez os seus estudos no Instituto Nacional e na Universidade do Chile. Trabalhou como economista para o Banco Interamericano de Desenvolvimento e foi também consultor da ONU. Em Janeiro de 1971, Salvador Allende nomeou-o embaixador nos Estados-Unidos. Em 1973, foi chamado ao Chile para ocupar uma pasta ministerial.
Foi preso quando do golpe de estado de Pinochet de 11 de Setembro de 1973. Esteve detido vários meses em diversos campos de concentração, tendo sido submetido a numerosas torturas. Foi depois transferido para a ilha Dawson. No seguimento de pressões diplomáticas, foi libertado e exilou-se na Venezuela.
Em 1975, foi trabalhar para Washington no Institute for Policy Studies, tornando-se depois director do Transnational Institute e professor na American University. Em Setembro de 1976, a ditadura do Chile deixou de o reconhecer como cidadão chileno.
Foi assassinado justamente em Setembro de 1976, com a sua colaboradora Ronni Moffit, por agentes secretos da DINA, a polícia política chilena. Para o atentado, foi usada uma enorme quantidade de explosivos colocados numa viatura que eles iam utilizar. O caso teve grande repercussão internacional e levou o governo dos Estados Unidos a interromper o seu apoio explícito à Operação Condor (iniciativa que coordenava as acções repressivas contra os opositores das ditaduras da América do Sul), embora continuasse a apoiar indirectamente o governo de Augusto Pinochet.
Fez os seus estudos no Instituto Nacional e na Universidade do Chile. Trabalhou como economista para o Banco Interamericano de Desenvolvimento e foi também consultor da ONU. Em Janeiro de 1971, Salvador Allende nomeou-o embaixador nos Estados-Unidos. Em 1973, foi chamado ao Chile para ocupar uma pasta ministerial.
Foi preso quando do golpe de estado de Pinochet de 11 de Setembro de 1973. Esteve detido vários meses em diversos campos de concentração, tendo sido submetido a numerosas torturas. Foi depois transferido para a ilha Dawson. No seguimento de pressões diplomáticas, foi libertado e exilou-se na Venezuela.
Em 1975, foi trabalhar para Washington no Institute for Policy Studies, tornando-se depois director do Transnational Institute e professor na American University. Em Setembro de 1976, a ditadura do Chile deixou de o reconhecer como cidadão chileno.
Foi assassinado justamente em Setembro de 1976, com a sua colaboradora Ronni Moffit, por agentes secretos da DINA, a polícia política chilena. Para o atentado, foi usada uma enorme quantidade de explosivos colocados numa viatura que eles iam utilizar. O caso teve grande repercussão internacional e levou o governo dos Estados Unidos a interromper o seu apoio explícito à Operação Condor (iniciativa que coordenava as acções repressivas contra os opositores das ditaduras da América do Sul), embora continuasse a apoiar indirectamente o governo de Augusto Pinochet.
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