EFEMÉRIDE - Andrea
Calogero Camilleri, escritor, guionista
e diretor de teatro e televisão italiano, nasceu em Porto Empedocle, na Sicília,
em 6 de Setembro de 1925. Foram vendidos mais de 3 milhões de exemplares das
suas obras em todo o mundo.
Vive em Roma desde o final dos anos 1940. Desde Setembro de 2014, é cidadão honorário da cidade de Santa Fiora (Itália), que ele descreveu como «seu lugar do coração».
Na infância, depois de um breve período no colégio episcopal, foi estudar na Escola Empédocles de Agrigento, onde - em 1943 - com o desembarque iminente das forças aliadas na Sicília, as autoridades decidiram fechar as escolas. Em 1945, publicou poemas e contos em revistas e foi estudar Literatura na Universidade de Palermo. Estudou também na Academia Nacional de Arte Dramática de Roma.
Nos seus romances, a sua cidade natal surge transfigurada como a cidadezinha imaginária de Vigàta, situada na igualmente fictícia província de Montelusa. Estreou-se como romancista em 1978. Os seus livros, principalmente os policiais protagonizados pelo comissário Salvo Montalbano, têm grande sucesso na Itália e noutros países.
Em 1957, casou-se com Rosetta Dello Siesto, tendo três filhas e quatro netos. Recebeu a Ordem do Mérito da República Italiana (grande-oficial) em 2003.
Foi funcionário da emissora RAI durante muitos anos, como director e produzindo as famosas séries policiais do comissário Maigret e do tenente Sheridan. O seu primeiro romance, escrito em 1978, foi adaptado para uma série de TV, com o título “Com a mão nos olhos”.
Colaborou na “Enciclopedia dello Spettacolo” e foi professor no Centro Experimental de Cinematografia.
Professor de Direcção na Academia Nacional de Arte Dramática, é autor de inúmeros ensaios sobre o espectáculo teatral e de livros como: “Os teatros estáveis na Itália (1898-1918)”.
Participou no evento “No Cav Day”, em Julho de 2008, na Piazza Navona, contra as políticas do governo de Berlusconi, juntamente com jornalistas, intelectuais, políticos e personalidades do mundo do entretenimento.
Confessando-se comunista, afirmou acerca da Máfia: «Mantive-a sempre em segundo plano (nos livros), embora sempre presente, porque negá-la teria sido negar a existência do próprio ar. Influi em todas as relações, condiciona a existência e o Estado ainda não sabe como lutar contra ela. No início eram analfabetos e hoje têm nível superior, mas continuam sendo mafiosos. Estão na política, na indústria, por todo o lado...».
Andrea Camilleri completa hoje 92 anos. É autor de uma centena de obras literárias. O 100º livro, “L'altro capo del filo”, foi publicado em 2016.
Em 1947, recebeu o prémio de poesia Libera Stampa, à frente de Pasolini, e - em 1948 - em Florença, ganhou o prémio da comuna com a peça de teatro “Giudizio a mezzanotte”.
Vive em Roma desde o final dos anos 1940. Desde Setembro de 2014, é cidadão honorário da cidade de Santa Fiora (Itália), que ele descreveu como «seu lugar do coração».
Na infância, depois de um breve período no colégio episcopal, foi estudar na Escola Empédocles de Agrigento, onde - em 1943 - com o desembarque iminente das forças aliadas na Sicília, as autoridades decidiram fechar as escolas. Em 1945, publicou poemas e contos em revistas e foi estudar Literatura na Universidade de Palermo. Estudou também na Academia Nacional de Arte Dramática de Roma.
Nos seus romances, a sua cidade natal surge transfigurada como a cidadezinha imaginária de Vigàta, situada na igualmente fictícia província de Montelusa. Estreou-se como romancista em 1978. Os seus livros, principalmente os policiais protagonizados pelo comissário Salvo Montalbano, têm grande sucesso na Itália e noutros países.
Em 1957, casou-se com Rosetta Dello Siesto, tendo três filhas e quatro netos. Recebeu a Ordem do Mérito da República Italiana (grande-oficial) em 2003.
Foi funcionário da emissora RAI durante muitos anos, como director e produzindo as famosas séries policiais do comissário Maigret e do tenente Sheridan. O seu primeiro romance, escrito em 1978, foi adaptado para uma série de TV, com o título “Com a mão nos olhos”.
Colaborou na “Enciclopedia dello Spettacolo” e foi professor no Centro Experimental de Cinematografia.
Professor de Direcção na Academia Nacional de Arte Dramática, é autor de inúmeros ensaios sobre o espectáculo teatral e de livros como: “Os teatros estáveis na Itália (1898-1918)”.
Participou no evento “No Cav Day”, em Julho de 2008, na Piazza Navona, contra as políticas do governo de Berlusconi, juntamente com jornalistas, intelectuais, políticos e personalidades do mundo do entretenimento.
Confessando-se comunista, afirmou acerca da Máfia: «Mantive-a sempre em segundo plano (nos livros), embora sempre presente, porque negá-la teria sido negar a existência do próprio ar. Influi em todas as relações, condiciona a existência e o Estado ainda não sabe como lutar contra ela. No início eram analfabetos e hoje têm nível superior, mas continuam sendo mafiosos. Estão na política, na indústria, por todo o lado...».
Andrea Camilleri completa hoje 92 anos. É autor de uma centena de obras literárias. O 100º livro, “L'altro capo del filo”, foi publicado em 2016.
Em 1947, recebeu o prémio de poesia Libera Stampa, à frente de Pasolini, e - em 1948 - em Florença, ganhou o prémio da comuna com a peça de teatro “Giudizio a mezzanotte”.
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