EFEMÉRIDE – Sinhô, de seu verdadeiro nome José
Barbosa da Silva, instrumentista e compositor brasileiro, nasceu no Rio de
Janeiro em 8 de Setembro de 1888. Morreu na mesma cidade no dia 4 de Agosto
de 1930. É considerado um dos mais talentosos compositores de samba e, para
muitos, o maior da primeira fase do samba carioca.
Filho de um pintor, admirador dos grandes “chorões” da época, foi estimulado pela família para estudar flauta, piano e violão.
Casou-se cedo, aos 17 anos, com a portuguesa Henriqueta Ferreira, tendo que labutar para sustentar os três filhos. Por volta de 1911, tornou-se pianista profissional, animando os bailes de agremiações dançantes, como o Dragão Club Universal e o Grupo Dançante Carnavalesco Tome a Bença da Vovó. Não perdia nenhuma roda de samba na casa da baiana Tia Ciata, onde se encontrava com outros sambistas.
O gosto pela sátira trouxe-lhe alguns problemas sérios, quando compôs “Fala Baixo”, em 1921, uma brincadeira com o presidente Artur Bernardes. Teve de fugir para casa da mãe para não ser preso. Cultivou a fama de farrista, promovendo grandes festas em bordéis, o que não o impediu de ganhar o nobre título de “O Rei do Samba”, durante a Noite Luso-Brasileira realizada no Teatro República, em 1927.
Durante 1928, ministrou aulas de violão a Mário Reis, que se tornaria o seu intérprete preferido e que lançaria dois dos seus maiores sucessos: “Jura” e “Gosto que me enrosco”. Compôs o último samba, “O homem da injecção”, em Julho de 1930, um mês antes do seu falecimento. No entanto, a letra e a melodia deste samba desapareceram misteriosamente, não chegando ao conhecimento do público.
Morreu vítima de tuberculose, a bordo da barca “Terceira”, durante uma viagem entre o centro do Rio e a Ilha do Governador, onde morava. O seu velório e funeral foram descritos com tintas literárias por Manuel Bandeira. Foi sepultado no Cemitério do Caju.
Em 1952, sob a direção de Lulu de Barros, a actriz Cármen Santos produziu o filme “O Rei do Samba”, sobre a vida de Sinhô.
Em Dezembro de 2010, foi transmitido, pela TV Brasil, o programa “De Lá pra Cá”, onde se focou a história de Sinhô que, nesse ano, completava 80 anos de falecimento. O programa teve a participação de vários cantores, entre eles Zeca Pagodinho.
Em 2011, para comemorar o centenário do surgimento de Sinhô na vida artística, o cantor Luiz Henrique, o showman Bob Lester e a cantora de rádio Marion Duarte homenagearam Sinhô com o show “Tributo ao Rei do Samba Sinhô”, que foi apresentado em várias salas do Rio de Janeiro. No espetáculo, os cantores interpretaram grandes sucessos do ‘Rei do Samba’. O show foi ilustrado também com canções de compositores contemporâneos de Sinhô, como Pixinguinha e Noel Rosa.
Filho de um pintor, admirador dos grandes “chorões” da época, foi estimulado pela família para estudar flauta, piano e violão.
Casou-se cedo, aos 17 anos, com a portuguesa Henriqueta Ferreira, tendo que labutar para sustentar os três filhos. Por volta de 1911, tornou-se pianista profissional, animando os bailes de agremiações dançantes, como o Dragão Club Universal e o Grupo Dançante Carnavalesco Tome a Bença da Vovó. Não perdia nenhuma roda de samba na casa da baiana Tia Ciata, onde se encontrava com outros sambistas.
O gosto pela sátira trouxe-lhe alguns problemas sérios, quando compôs “Fala Baixo”, em 1921, uma brincadeira com o presidente Artur Bernardes. Teve de fugir para casa da mãe para não ser preso. Cultivou a fama de farrista, promovendo grandes festas em bordéis, o que não o impediu de ganhar o nobre título de “O Rei do Samba”, durante a Noite Luso-Brasileira realizada no Teatro República, em 1927.
Durante 1928, ministrou aulas de violão a Mário Reis, que se tornaria o seu intérprete preferido e que lançaria dois dos seus maiores sucessos: “Jura” e “Gosto que me enrosco”. Compôs o último samba, “O homem da injecção”, em Julho de 1930, um mês antes do seu falecimento. No entanto, a letra e a melodia deste samba desapareceram misteriosamente, não chegando ao conhecimento do público.
Morreu vítima de tuberculose, a bordo da barca “Terceira”, durante uma viagem entre o centro do Rio e a Ilha do Governador, onde morava. O seu velório e funeral foram descritos com tintas literárias por Manuel Bandeira. Foi sepultado no Cemitério do Caju.
Em 1952, sob a direção de Lulu de Barros, a actriz Cármen Santos produziu o filme “O Rei do Samba”, sobre a vida de Sinhô.
Em Dezembro de 2010, foi transmitido, pela TV Brasil, o programa “De Lá pra Cá”, onde se focou a história de Sinhô que, nesse ano, completava 80 anos de falecimento. O programa teve a participação de vários cantores, entre eles Zeca Pagodinho.
Em 2011, para comemorar o centenário do surgimento de Sinhô na vida artística, o cantor Luiz Henrique, o showman Bob Lester e a cantora de rádio Marion Duarte homenagearam Sinhô com o show “Tributo ao Rei do Samba Sinhô”, que foi apresentado em várias salas do Rio de Janeiro. No espetáculo, os cantores interpretaram grandes sucessos do ‘Rei do Samba’. O show foi ilustrado também com canções de compositores contemporâneos de Sinhô, como Pixinguinha e Noel Rosa.
Sem comentários:
Enviar um comentário