EFEMÉRIDE - Howard Fast,
escritor norte-americano, nasceu em Nova Iorque no dia 11 de Novembro de 1914.
Morreu em Greenwich, Connecticut, em 12 de Março de 2003.
Oriundo de um meio muito pobre, Howard teve de trabalhar desde os dez anos de idade. Na adolescência, foi empregado numa biblioteca de Nova Iorque e pôde completar os seus estudos.
Continuando a exercer uma infinidade de pequenos ofícios, inscreveu-se numa escola de Belas Artes e tentou vender as suas primeiras novelas a diversos magazines. Em 1931, conseguiu publicar o seu primeiro texto, nas “Amazing Stories”.
Interessou-se muito cedo pelo pensamento de Karl Marx e tornou-se membro de uma associação de escritores próxima do Partido Comunista Americano. Uma viagem ao Sul dos Estados Unidos permitiu-lhe constatar a pobreza abjecta resultante da Grande Depressão e o seu bem fundado engajamento político.
De volta a Nova Iorque, publicou - em 1933 - o seu primeiro romance, “Two Valleys”, que na realidade era o sexto que tinha escrito. Bem recebido, valeu-lhe uma bolsa, mas teve de continuar a trabalhar numa fábrica de confecções, para poder continuar a escrever.
Durante a Segunda Guerra Mundial, alistou-se no exército e foi colocado no Serviço de Informações em Washington. Deixou o serviço em 1943, para ser correspondente de guerra para as revistas “Esquire” e “Coronet”.
No fim do conflito, foi um dos fundadores do Movimento Mundial de Paz. Opôs-se à Guerra da Coreia. Recebeu o Prémio Estaline Internacional da Paz em 1953.
As suas obras são marcadas em grande parte pela sua origem judaica e intensa militância política. Durante o macarthismo, percorreu os Estados Unidos participando em movimentos sindicais e antifascistas. Em 1950, foi obrigado a cumprir uma pena de prisão por se recusar a fornecer, ao Comité de Actividades Antiamericanas dos Estados Unidos, os nomes dos contribuintes de um hospital destinado a atender refugiados e feridos da Guerra Civil Espanhola.
“Spartacus”, o seu livro mais famoso, começou a ser escrito na prisão e, em 1951, foi publicada a primeira edição, financiada por ele próprio. Na sua extensa obra, devem ser também incluídos os romances policiais, que escreveu sob o pseudónimo de E. V. Cunningham.
A sua mãe, falecida em 1923, era uma imigrante inglesa e o pai descendia de imigrantes ucranianos.
Oriundo de um meio muito pobre, Howard teve de trabalhar desde os dez anos de idade. Na adolescência, foi empregado numa biblioteca de Nova Iorque e pôde completar os seus estudos.
Continuando a exercer uma infinidade de pequenos ofícios, inscreveu-se numa escola de Belas Artes e tentou vender as suas primeiras novelas a diversos magazines. Em 1931, conseguiu publicar o seu primeiro texto, nas “Amazing Stories”.
Interessou-se muito cedo pelo pensamento de Karl Marx e tornou-se membro de uma associação de escritores próxima do Partido Comunista Americano. Uma viagem ao Sul dos Estados Unidos permitiu-lhe constatar a pobreza abjecta resultante da Grande Depressão e o seu bem fundado engajamento político.
De volta a Nova Iorque, publicou - em 1933 - o seu primeiro romance, “Two Valleys”, que na realidade era o sexto que tinha escrito. Bem recebido, valeu-lhe uma bolsa, mas teve de continuar a trabalhar numa fábrica de confecções, para poder continuar a escrever.
Durante a Segunda Guerra Mundial, alistou-se no exército e foi colocado no Serviço de Informações em Washington. Deixou o serviço em 1943, para ser correspondente de guerra para as revistas “Esquire” e “Coronet”.
No fim do conflito, foi um dos fundadores do Movimento Mundial de Paz. Opôs-se à Guerra da Coreia. Recebeu o Prémio Estaline Internacional da Paz em 1953.
As suas obras são marcadas em grande parte pela sua origem judaica e intensa militância política. Durante o macarthismo, percorreu os Estados Unidos participando em movimentos sindicais e antifascistas. Em 1950, foi obrigado a cumprir uma pena de prisão por se recusar a fornecer, ao Comité de Actividades Antiamericanas dos Estados Unidos, os nomes dos contribuintes de um hospital destinado a atender refugiados e feridos da Guerra Civil Espanhola.
“Spartacus”, o seu livro mais famoso, começou a ser escrito na prisão e, em 1951, foi publicada a primeira edição, financiada por ele próprio. Na sua extensa obra, devem ser também incluídos os romances policiais, que escreveu sob o pseudónimo de E. V. Cunningham.
A sua mãe, falecida em 1923, era uma imigrante inglesa e o pai descendia de imigrantes ucranianos.
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