EFEMÉRIDE - Luís Filipe de Menezes Lopes, médico e político português, nasceu em Ovar no dia 2 de Novembro de
1953.
Licenciou-se em Medicina e Cirurgia, na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, em 1977. Na mesma faculdade, foi assistente das disciplinas de Anatomia (1977/1979), Propedêutica Médica (1979/82) e Pediatria (1985/87).
É autor de diversos trabalhos científicos publicados em revistas médicas de referência. Em 1980, foi admitido como médico de medicina curativa, na fábrica da Maia da Siderurgia Nacional. Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, enquanto médico interno de Neurologia Infantil, no Hospital Necker Enfants Malades, em Paris, de 1986 a 1987.
Deputado à Assembleia da República, eleito em 1987 e 1995, foi vice-presidente da Comissão Parlamentar de Saúde (1987/88) e do Grupo Parlamentar do PSD (1988/91 e 1995/96).
No XII governo constitucional, dirigido por Cavaco Silva, foi secretário de estado dos Assuntos Parlamentares (1991/95). A nível partidário, foi presidente da Comissão Política Distrital do Porto do PSD, de 1990 a 2002.
Em 1997, foi eleito presidente da terceira maior autarquia do país, Vila Nova de Gaia, tendo sido reeleito nos anos de 2001, 2005 e 2009.
Os mandatos à frente do Município de Vila Nova de Gaia transformaram o então ‘dormitório’ do Porto numa das urbes mais desenvolvidas do país. Em pouco mais de uma década, foram construídas mais de 4 mil habitações sociais, uma rede de saneamento com uma taxa de cobertura do território municipal de quase 100%, uma rede rodoviária que introduziu um sistema de mobilidade ao nível dos países mais desenvolvidos da Europa. Ao nível desportivo, foram construídos uma piscina e um campo de futebol relvado em cada uma das 24 freguesias e a nível cultural recuperados alguns dos mais emblemáticos espaços como o Cine-Teatro Brasão; o Arquivo Municipal, baptizado com o nome de Sophia de Melo Breyner; a Casa-Museu Teixeira Lopes; e a Casa Barbot.
Na liderança da autarquia de Gaia, Luís Filipe Menezes conseguiu garantir a construção, no município, do El Corte Inglés, promovendo a economia local, e uma rede de metro que é a mais rentável de toda a rede de metro do Porto.
Os seus mandatos colocaram Gaia no centro da movida nortenha e nacional, com a construção do Cais de Gaia e a requalificação do Centro Histórico, provocando uma demanda turística internacional nunca antes vista, com a construção do teleférico e a organização do festival de música Marés Vivas.Os anos de Luís Filipe Menezes à frente de Vila Nova de Gaia ficam também para a História pela reabilitação da orla marítima, cujos 16 quilómetros de praias rivalizam com o Região do Algarve, sendo Gaia campeã das bandeiras azuis, galardão atribuído a todas as praias do concelho.
Em Julho de 2007, anunciou a sua candidatura à liderança da comissão política nacional do Partido Social Democrata, nas eleições a realizar em Setembro. Obteve 54% dos votos e o seu adversário, Marques Mendes, 42%. Durante a sua liderança, lançou algumas propostas, como o reforço da supervisão do Banco de Portugal sobre o sistema financeiro, que se tivessem sido implementadas pelo governo da altura, teriam evitado porventura “os casos" BPN e BES. Sucedeu-lhe Manuela Ferreira Leite, nas eleições directas do partido em Maio de 2008, às quais não se candidatou.
Entre Novembro de 2011 e Janeiro de 2016, foi membro do Conselho de Estado.
Foi candidato, pela coligação Porto Forte, que englobava o PSD, o PPM e o MPT, à presidência da Câmara Municipal do Porto, nas eleições autárquicas de 2013. Perdeu essa batalha eleitoral para Rui Moreira, tendo sido eleito vereador, mandato a que renunciou.
Em Dezembro de 2014, viu-se sob investigação da Polícia Judiciária, suspeito de branqueamento de capitais, relativamente a uma permuta de imóveis envolvendo a sua quinta em Baião.
Em Março de 2016, foi noticiado que o Ministério Público estava a investigar o património imobiliário de 5 milhões de euros em seu nome e dos seus familiares. O ex-autarca era suspeito de corrupção, gestão danosa, fraude fiscal e branqueamento de capitais. Com a tomada de posse do presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa, Luís Filipe Menezes deixou de ser conselheiro de Estado e perdeu o estatuto de imunidade, o que permite que possa ser ouvido e constituído arguido sem que as autoridades precisem de autorização para o fazer.
Licenciou-se em Medicina e Cirurgia, na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, em 1977. Na mesma faculdade, foi assistente das disciplinas de Anatomia (1977/1979), Propedêutica Médica (1979/82) e Pediatria (1985/87).
É autor de diversos trabalhos científicos publicados em revistas médicas de referência. Em 1980, foi admitido como médico de medicina curativa, na fábrica da Maia da Siderurgia Nacional. Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, enquanto médico interno de Neurologia Infantil, no Hospital Necker Enfants Malades, em Paris, de 1986 a 1987.
Deputado à Assembleia da República, eleito em 1987 e 1995, foi vice-presidente da Comissão Parlamentar de Saúde (1987/88) e do Grupo Parlamentar do PSD (1988/91 e 1995/96).
No XII governo constitucional, dirigido por Cavaco Silva, foi secretário de estado dos Assuntos Parlamentares (1991/95). A nível partidário, foi presidente da Comissão Política Distrital do Porto do PSD, de 1990 a 2002.
Em 1997, foi eleito presidente da terceira maior autarquia do país, Vila Nova de Gaia, tendo sido reeleito nos anos de 2001, 2005 e 2009.
Os mandatos à frente do Município de Vila Nova de Gaia transformaram o então ‘dormitório’ do Porto numa das urbes mais desenvolvidas do país. Em pouco mais de uma década, foram construídas mais de 4 mil habitações sociais, uma rede de saneamento com uma taxa de cobertura do território municipal de quase 100%, uma rede rodoviária que introduziu um sistema de mobilidade ao nível dos países mais desenvolvidos da Europa. Ao nível desportivo, foram construídos uma piscina e um campo de futebol relvado em cada uma das 24 freguesias e a nível cultural recuperados alguns dos mais emblemáticos espaços como o Cine-Teatro Brasão; o Arquivo Municipal, baptizado com o nome de Sophia de Melo Breyner; a Casa-Museu Teixeira Lopes; e a Casa Barbot.
Na liderança da autarquia de Gaia, Luís Filipe Menezes conseguiu garantir a construção, no município, do El Corte Inglés, promovendo a economia local, e uma rede de metro que é a mais rentável de toda a rede de metro do Porto.
Os seus mandatos colocaram Gaia no centro da movida nortenha e nacional, com a construção do Cais de Gaia e a requalificação do Centro Histórico, provocando uma demanda turística internacional nunca antes vista, com a construção do teleférico e a organização do festival de música Marés Vivas.Os anos de Luís Filipe Menezes à frente de Vila Nova de Gaia ficam também para a História pela reabilitação da orla marítima, cujos 16 quilómetros de praias rivalizam com o Região do Algarve, sendo Gaia campeã das bandeiras azuis, galardão atribuído a todas as praias do concelho.
Em Julho de 2007, anunciou a sua candidatura à liderança da comissão política nacional do Partido Social Democrata, nas eleições a realizar em Setembro. Obteve 54% dos votos e o seu adversário, Marques Mendes, 42%. Durante a sua liderança, lançou algumas propostas, como o reforço da supervisão do Banco de Portugal sobre o sistema financeiro, que se tivessem sido implementadas pelo governo da altura, teriam evitado porventura “os casos" BPN e BES. Sucedeu-lhe Manuela Ferreira Leite, nas eleições directas do partido em Maio de 2008, às quais não se candidatou.
Entre Novembro de 2011 e Janeiro de 2016, foi membro do Conselho de Estado.
Foi candidato, pela coligação Porto Forte, que englobava o PSD, o PPM e o MPT, à presidência da Câmara Municipal do Porto, nas eleições autárquicas de 2013. Perdeu essa batalha eleitoral para Rui Moreira, tendo sido eleito vereador, mandato a que renunciou.
Em Dezembro de 2014, viu-se sob investigação da Polícia Judiciária, suspeito de branqueamento de capitais, relativamente a uma permuta de imóveis envolvendo a sua quinta em Baião.
Em Março de 2016, foi noticiado que o Ministério Público estava a investigar o património imobiliário de 5 milhões de euros em seu nome e dos seus familiares. O ex-autarca era suspeito de corrupção, gestão danosa, fraude fiscal e branqueamento de capitais. Com a tomada de posse do presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa, Luís Filipe Menezes deixou de ser conselheiro de Estado e perdeu o estatuto de imunidade, o que permite que possa ser ouvido e constituído arguido sem que as autoridades precisem de autorização para o fazer.
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