EFEMÉRIDE - Coventry
Kersey Dighton Patmore, poeta e crítico
inglês, morreu em Lymington no dia 26 de Novembro de 1896. Nascera em Woodford,
em 23 de Julho de 1823. Foi mais conhecido por “The Angel in the House”, um poema narrativo sobre um ideal
casamento feliz.
Filho mais velho do também escritor Peter George Patmore, Coventry foi educado privadamente. Era companheiro íntimo e constante do pai e herdou dele o gosto pela literatura. A ambição de Coventry era tornar-se um artista. Demonstrou-se promissor como tal, ao ganhar a ‘paleta de prata’ da Sociedade de Artes, em 1838. No ano seguinte, foi enviado para uma escola em França durante seis meses, onde começou a escrever poesia. Depois de regressar, o pai planeou publicar alguns dos seus poemas da juventude. Coventry, porém, interessava-se então mais por ciências e a poesia foi posta de lado.
Em breve, voltou de novo para a literatura, movido pelo sucesso repentino de Alfred Tennyson. Em 1844, publicou o pequeno volume “Poems”, que não encontrou a receptividade, que ele esperava. Patmore, aflito, comprou o restante da edição e destruiu tudo. O que mais o abalara foi uma crítica cruel publicada no “Blackwood's Magazin”. O entusiasmo dos seus amigos, juntamente com outras críticas mais construtivas, ajudaram - porém - a promover o seu real talento.
A publicação daquele volume deu frutos imediatos, na apresentação do autor a vários homens de letras, incluindo Dante Gabriel Rossetti, através do qual Patmore ficou a conhecer William Holman Hunt e foi assim arrastado para a Irmandade Pré-Rafaelita, contribuindo com o seu poema “As Estações” para o periódico “The Germ”.
Por essa época, o pai estava a passar por dificuldades financeiras. Em 1846, Richard Monckton Milnes, 1º barão de Houghton, conseguiu para Coventry o cargo de assistente bibliotecário no Museu Britânico, um posto que o ocupou durante dezanove anos, dedicando o seu tempo livre à poesia.
Em 1847, casou-se com Emily. No Museu, foi crucial - em 1852- em iniciar um movimento de voluntários. Escreveu uma carta importante para “The Times” sobre o assunto, despertando muito entusiasmo entre os seus colegas.
Em 1853, republicou os poemas de maior sucesso do “Poems” de 1844, adicionando novas poesias que mostraram avanços, na concepção e no tratamento daquilo que escrevia. No ano seguinte (1854), surgiu a primeira parte do seu mais conhecido poema, “The Angel in the House”, que teve continuidade em “The Espousals” (1856), “Faithful for Ever” (1860) e “The Victories of Love” (1862). Ainda em 1862, morreu-lhe a esposa, após uma longa e persistente doença.
Em 1865 casou, pela segunda vez, com Marianne Byles. Um ano depois, comprou uma propriedade em East Grinstead. Estes novos acontecimentos na sua vida deram origem a “How I managed my Estate” (1876). Em 1877, surgiu “The Unknown Eros” que, sem dúvida, contém o seu melhor trabalho de poesia, e - no ano seguinte - “Amelia”, considerado por Coventry o seu poema favorito, juntamente com um ensaio interessante sobre a English Metrical Law. Este ponto de partida para a crítica continuou em 1879, com um volume de documentos intitulado “Principle in Art”, e novamente em 1893 com “Religio poetae”.
A sua segunda esposa morreu em 1880 e, no ano seguinte, casou-se com Harriet Robson. Nos seus últimos anos de vida, morou em Lymington, onde faleceu. Uma colectânea dos seus poemas fora publicada em dois volumes, em 1886.
Filho mais velho do também escritor Peter George Patmore, Coventry foi educado privadamente. Era companheiro íntimo e constante do pai e herdou dele o gosto pela literatura. A ambição de Coventry era tornar-se um artista. Demonstrou-se promissor como tal, ao ganhar a ‘paleta de prata’ da Sociedade de Artes, em 1838. No ano seguinte, foi enviado para uma escola em França durante seis meses, onde começou a escrever poesia. Depois de regressar, o pai planeou publicar alguns dos seus poemas da juventude. Coventry, porém, interessava-se então mais por ciências e a poesia foi posta de lado.
Em breve, voltou de novo para a literatura, movido pelo sucesso repentino de Alfred Tennyson. Em 1844, publicou o pequeno volume “Poems”, que não encontrou a receptividade, que ele esperava. Patmore, aflito, comprou o restante da edição e destruiu tudo. O que mais o abalara foi uma crítica cruel publicada no “Blackwood's Magazin”. O entusiasmo dos seus amigos, juntamente com outras críticas mais construtivas, ajudaram - porém - a promover o seu real talento.
A publicação daquele volume deu frutos imediatos, na apresentação do autor a vários homens de letras, incluindo Dante Gabriel Rossetti, através do qual Patmore ficou a conhecer William Holman Hunt e foi assim arrastado para a Irmandade Pré-Rafaelita, contribuindo com o seu poema “As Estações” para o periódico “The Germ”.
Por essa época, o pai estava a passar por dificuldades financeiras. Em 1846, Richard Monckton Milnes, 1º barão de Houghton, conseguiu para Coventry o cargo de assistente bibliotecário no Museu Britânico, um posto que o ocupou durante dezanove anos, dedicando o seu tempo livre à poesia.
Em 1847, casou-se com Emily. No Museu, foi crucial - em 1852- em iniciar um movimento de voluntários. Escreveu uma carta importante para “The Times” sobre o assunto, despertando muito entusiasmo entre os seus colegas.
Em 1853, republicou os poemas de maior sucesso do “Poems” de 1844, adicionando novas poesias que mostraram avanços, na concepção e no tratamento daquilo que escrevia. No ano seguinte (1854), surgiu a primeira parte do seu mais conhecido poema, “The Angel in the House”, que teve continuidade em “The Espousals” (1856), “Faithful for Ever” (1860) e “The Victories of Love” (1862). Ainda em 1862, morreu-lhe a esposa, após uma longa e persistente doença.
Em 1865 casou, pela segunda vez, com Marianne Byles. Um ano depois, comprou uma propriedade em East Grinstead. Estes novos acontecimentos na sua vida deram origem a “How I managed my Estate” (1876). Em 1877, surgiu “The Unknown Eros” que, sem dúvida, contém o seu melhor trabalho de poesia, e - no ano seguinte - “Amelia”, considerado por Coventry o seu poema favorito, juntamente com um ensaio interessante sobre a English Metrical Law. Este ponto de partida para a crítica continuou em 1879, com um volume de documentos intitulado “Principle in Art”, e novamente em 1893 com “Religio poetae”.
A sua segunda esposa morreu em 1880 e, no ano seguinte, casou-se com Harriet Robson. Nos seus últimos anos de vida, morou em Lymington, onde faleceu. Uma colectânea dos seus poemas fora publicada em dois volumes, em 1886.
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