EFEMÉRIDE - Ahad Ha'am, de seu verdadeiro nome Asher
Zvi Hirsch Ginsberg, filósofo e ensaísta judeu, um dos mais destacados
pensadores sionistas da fase anterior à criação do Estado de Israel, nasceu em Skvira,
Oblast de Kiev, Ucrânia, no dia 18 de Agosto de 1856. Morreu na Palestina em
2 de Janeiro de 1927.
Foi um dos pais da literatura
hebraica moderna. Importante jornalista e associativista, participou nas negociações
que culminaram com a Declaração de
Balfour, a qual foi posteriormente incorporada ao Tratado de Sèvres.
É conhecido como o fundador do sionismo cultural ou sionismo espiritual, segundo o qual - ao criar um centro espiritual para o povo judeu na Terra de Israel, com trabalho físico juntamente com esforços educacionais e culturais - o povo judeu seria unificado e o seu espírito nacional renovado. Esse sentimento emanaria para todas as direcções da Diáspora, onde a assimilação era vista como um perigo real. Ahad Ha'am acreditava que, mesmo se fosse possível absorver todos os judeus na Terra de Israel, isso não resolveria os problemas políticos e financeiros, se não fosse considerado, em primeiro lugar, o aspecto nacional-espiritual. No entanto, ele acreditava no futuro crescimento da população judaica reunida em Israel, o que engendraria o estabelecimento de um Estado judeu, onde a liberdade cultural e nacional seria possível. Com a sua visão secular de um centro espiritual judaico na Palestina, Ahad Ha'am contrapôs-se às ideias de Theodor Herzl, o fundador do sionismo político. À diferença de Herzl, ele defendia «um Estado judeu e não um mero Estado de judeus».
Em 1922, instalou-se definitivamente em Telavive, onde morreria cinco anos depois.
É conhecido como o fundador do sionismo cultural ou sionismo espiritual, segundo o qual - ao criar um centro espiritual para o povo judeu na Terra de Israel, com trabalho físico juntamente com esforços educacionais e culturais - o povo judeu seria unificado e o seu espírito nacional renovado. Esse sentimento emanaria para todas as direcções da Diáspora, onde a assimilação era vista como um perigo real. Ahad Ha'am acreditava que, mesmo se fosse possível absorver todos os judeus na Terra de Israel, isso não resolveria os problemas políticos e financeiros, se não fosse considerado, em primeiro lugar, o aspecto nacional-espiritual. No entanto, ele acreditava no futuro crescimento da população judaica reunida em Israel, o que engendraria o estabelecimento de um Estado judeu, onde a liberdade cultural e nacional seria possível. Com a sua visão secular de um centro espiritual judaico na Palestina, Ahad Ha'am contrapôs-se às ideias de Theodor Herzl, o fundador do sionismo político. À diferença de Herzl, ele defendia «um Estado judeu e não um mero Estado de judeus».
Em 1922, instalou-se definitivamente em Telavive, onde morreria cinco anos depois.
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