EFEMÉRIDE
– Ernesto Sixto de la Asunción Lecuona y Casado, pianista e
compositor cubano, nasceu em Guanabacoa, perto de Havana, em 6 de Agosto de
1895. Morreu em Santa
Cruz de Tenerife no dia 29 de Novembro de 1963.
Filho
de um jornalista espanhol radicado em Cuba, começou a estudar piano com a sua
irmã que tinha mais catorze anos dó que ele. Foi uma criança prodígio,
realizando o seu primeiro recital aos cinco anos de idade. Aos treze, compôs a sua
primeira marcha, intitulada “Cuba y América”.
Estudou
música no Peyrellade Conservatoire, com Antonio Saavedra e Joaquín Nin.
Graduou-se no Conservatorio Nacional de la Habana (1913) e, aos dezasseis
anos, já tinha conquistado uma medalha de ouro de interpretação.
Fora
de Cuba, começou a sua carreira fazendo uma tournée pelos Estados Unidos,
Espanha e França, com os Lecuona's Cuban Boys. Juntamente com Gonzalo
Roig e Rodrigo Prats, formou um dos mais importantes trios de orquestra,
especialmente de zarzuela – o estilo mais significativo na sua carreira.
Lecuona foi o introdutor da orquestra latina nos Estados Unidos da América. Estudou
também em França, com Maurice Ravel.
Entre as suas obras, destacam-se “Canto
Siboney”, “Damisela Encantadora”, “Diablos y Fantasías”, “El
Amor del Guarachero”, “El Batey”, “El Cafetal”, “El
Calesero”, “El Maizal”, “La Flor del Sitio”, “Tierra de
Venus” e “Rosa la China”, entre muitas outras.
Morreu
em Santa Cruz
de Tenerife, nas Ilhas Canárias, Espanha, durante uma visita à antiga casa de
seus pais.
Em
2006, o escritor cubano Daína Chaviano homenageou-o postumamente incorporando-o
como personagem no seu livro “A ilha dos amores infinitos”, o romance
cubano mais traduzido de todos os tempos, Medalha de Ouro nos Florida
Book Awards.
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