EFEMÉRIDE
– Cristina Branco, cantora portuguesa, nasceu em Almeirim no dia 28 de Dezembro
de 1972. Aos 18 anos, passou a ter uma grande admiração por Amália, quando
o avô lhe ofereceu o disco “Rara e Inédita”. Depois, por brincadeira,
num jantar de amigos, cantou pela primeira vez um fado.
Ao
participar no “Programa da Manhã” da RTP, foi vista e ouvida por
José Melo, que a convidou para cantar em Amesterdão, no Círculo de Cultura
Portuguesa, da qual era o presidente. José Melo passou depois a ser o seu
empresário.
Gravou
o disco “Cristina Branco In Holland”, em edição de autor, registado ao
vivo em dois concertos realizados no dia 25 de Abril de 1996. Foram feitos mil
exemplares que se venderam imediatamente, logo seguidos por edições sucessivas,
até chegar aos 5 000 discos vendidos. Foi assim que tudo começou…
O
disco “Murmúrios”, que foi lançado pela editora holandesa Music &
Words, reuniu 14 temas, desde fados tradicionais como “Abandono”
(imortalizado por Amália, com texto de David Mourão-Ferreira) até versões de
Sérgio Godinho (“As certezas do meu mais brilhante amor”) e José Afonso
(“Pomba branca”). A maioria dos temas tem assinatura de Maria Duarte,
autora dos textos, e música de Custódio Castelo. Em França, recebeu – em 1999 –
o Prix Choc da revista “Le Monde de la Musique ”, por ser
considerado o Melhor CD de Música Tradicional.
Em
2000, saiu o álbum “Post-Scriptum” (título de um poema de Maria Teresa
Horta), que conquistou o segundo Prix Choc, desta vez por ser
considerado o Melhor Álbum do Mês de Março, em França.
Na
Holanda, foi editado o disco “Cristina Branco Canta Slauerhoff”, com
textos do poeta holandês J. J. Slauerhoff (1898/1936), com tradução de Mila
Vidal Paletti e música de Custódio Castelo. O disco constitui como que uma
prova de agradecimento de Cristina Branco ao país que lhe abriu as portas do
sucesso, embora nunca lá tenha vivido.
Durante
o ano de 2000, Cristina realizou cerca de 130 espectáculos por todo o mundo. O
disco “Corpo Iluminado", o primeiro com edição da Universal
francesa, foi editado em 2001. No ano seguinte, foi reeditado “O Descobridor”,
novo título para o disco em que tinha cantado poemas de Slauerhoff.
O
álbum “Sensus” foi editado pela Universal em Março de 2003, com
letras de David Mourão-Ferreira, Vinícius de Moraes, Chico Buarque, Eugénio de
Andrade, Camões e Shakespeare, entre outros.
“Ulisses”
foi o nome do disco seguinte, editado em 2005. Em 2006, foi lançada uma
gravação ao vivo, em
formato CD e DVD, registada em Julho de 2006 no Leidsche
Shouwburg Theater, na Holanda.
Começou
2007 com vários espectáculos de revisitação da obra de José Afonso.
Nesse mesmo ano, foi lançada a compilação “Perfil” e o álbum “Abril”
com cantigas de Zeca Afonso.
Em Março
de 2009, novo disco (“Kronos”) – o primeiro sem a colaboração musical de
Custódio Castelo. O disco foi constituído por canções inéditas compostas por
uma dezena de criadores.
Começou
o ano de 2011, participando na tournée anual Ano Novo da Sinfonietta de
Amesterdão, depois de já o ter feito em 2006. Em Fevereiro de 2011, lançou
o álbum “Não há só tangos em Paris” (“Fado Tango” na versão
internacional). Em Fevereiro de 2013, foi editado o álbum “Alegria”, no
qual contou com a colaboração de alguns dos seus poetas e compositores
favoritos.
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