EFEMÉRIDE
– Édouard Molinaro, realizador e cenarista francês, morreu em Paris no dia 7
de Dezembro de 2013. Nascera em Bordéus, em 13 de Maio de 1928. Alternando
desde bastante cedo cinema e televisão, ele ficou as dever os seus maiores
sucessos à realização de comédias. A sua carreira foi marcada por numerosas
adaptações teatrais, entre as quais duas escritas por Pierre Richard (“L'Emmerdeur”
e “La Cage
aux folles”). Esta última teve um enorme êxito, sobretudo em França e nos
Estados Unidos.
Na
sua juventude, participou em diversos concursos de curtas-metragens, tendo
entrado verdadeiramente no mundo do cinema como assistente de realização. Rodou
igualmente filmes industriais e curtas-metragens de ficção.
Uma
das primeiras longas-metragens de Molinaro foi “Le Dos au Mur”. Depois
de ter realizado vários filmes policiais, entre os quais “Un témoin dans la
ville” com Lino Ventura, teve os maiores êxitos nos anos 1960 com
diversas comédias, onde se salienta “Oscar et Hibernatus” com Louis de
Funès. Em 1969, realizou “Mon oncle Benjamin ” com Jacques Brel, que
seria de novo vedeta na película “L'Emmerdeur” (1973).
Nos anos 1980/90 continuaram os sucessos,
nomeadamente com “Pour cent briques, t'as plus rien... ” e “Beaumarchais,
l'insolent”.
Édouard
Molinaro adaptou várias obras literárias à televisão. De salientar, um
telefilme interpretado por Michel Piccoli e baseado no romamce “A Piedade
perigosa” de Stefan Zweig (1979) e “Nana” do romancista Émile Zola
(2001).
Contemporâneo
da Nova Vaga, não se associou a este movimento cinematográfico, tendo
realizado sobretudo filmes populares.
Em
1980, foi nomeado para os Oscars de Melhor Realizador e Melhor
Cenário Adaptado. Em 1996, recebeu o Prémio René-Clair que o
recompensou pelo conjunto da sua obra. Morreu aos 85 anos de insuficiência
pulmonar.
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