EFEMÉRIDE – Pepín Bello, de seu verdadeiro nome José
Bello Lasierra, intelectual e escritor espanhol, morreu em Madrid no dia 11 de
Janeiro de 2008, aos 103 anos de idade. Nascera em Huelva, em 13 de Maio de
1904.
Foi a última testemunha viva dos famosos amigos da Residência de Estudantes de Madrid, entre os quais se encontravam numerosos membros da Geração de 27, como Federico García Lorca, Salvador Dalí, Rafael Alberti e Luis Buñuel, de quem foi amigo íntimo durante toda a sua vida. Partilhou um quarto de estudante com Lorca durante alguns meses, na referida resistência.
Pepín Bello ficou conhecido também como o “fotógrafo da Geração de 27”, por ter realizado uma grande parte das fotos que retratam aquela época, tanto na Residência de Estudantes, como de diversos encontros intelectuais no fim dos anos 1920 e começo da guerra civil de 1936.
Filho de um engenheiro, ele esteve em contacto desde a infância com personalidades de relevo, amigos do seu pai. Integrou a residência estudantil logo aos onze anos. Estudou Medicina e, durante a República, ocupou vários cargos oficiais, de tal modo que - antes da 2ª República espanhola – já tinha desempenhado diversas funções de grande responsabilidade.
Foi grande amigo do toureiro mítico Ignacio Sánchez Mejías, que morreu durante uma corria e ao qual García Lorca dedicou uma das suas obras-primas “Llanto por Ignacio Sánchez Mejías”.
Durante a guerra civil, ficou em Madrid. Recebeu a Medalha de Ouro de Mérito das Belas-Artes em 2003 e o Prémio de Aragão em 2004. Antes, tinha sido condecorado com a Grã-Cruz da Ordem de Afonso X, o Sábio (2001).
Entre as suas obras literárias, salientam-se: “Teatro español de vanguardia” (2003), “Visita de Richard Wagner a Burgos” e “Un cuento putrefacto”(edições póstumas em 2009 e 2010).
Foi a última testemunha viva dos famosos amigos da Residência de Estudantes de Madrid, entre os quais se encontravam numerosos membros da Geração de 27, como Federico García Lorca, Salvador Dalí, Rafael Alberti e Luis Buñuel, de quem foi amigo íntimo durante toda a sua vida. Partilhou um quarto de estudante com Lorca durante alguns meses, na referida resistência.
Pepín Bello ficou conhecido também como o “fotógrafo da Geração de 27”, por ter realizado uma grande parte das fotos que retratam aquela época, tanto na Residência de Estudantes, como de diversos encontros intelectuais no fim dos anos 1920 e começo da guerra civil de 1936.
Filho de um engenheiro, ele esteve em contacto desde a infância com personalidades de relevo, amigos do seu pai. Integrou a residência estudantil logo aos onze anos. Estudou Medicina e, durante a República, ocupou vários cargos oficiais, de tal modo que - antes da 2ª República espanhola – já tinha desempenhado diversas funções de grande responsabilidade.
Foi grande amigo do toureiro mítico Ignacio Sánchez Mejías, que morreu durante uma corria e ao qual García Lorca dedicou uma das suas obras-primas “Llanto por Ignacio Sánchez Mejías”.
Durante a guerra civil, ficou em Madrid. Recebeu a Medalha de Ouro de Mérito das Belas-Artes em 2003 e o Prémio de Aragão em 2004. Antes, tinha sido condecorado com a Grã-Cruz da Ordem de Afonso X, o Sábio (2001).
Entre as suas obras literárias, salientam-se: “Teatro español de vanguardia” (2003), “Visita de Richard Wagner a Burgos” e “Un cuento putrefacto”(edições póstumas em 2009 e 2010).
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