segunda-feira, 18 de abril de 2022

18 DE ABRIL - FERNANDO ROSAS

EFEMÉRIDE - Fernando José Mendes Rosas, historiador, professor e político português, nasceu em Lisboa no dia 18 de Abril de 1946.

Fernando Rosas frequentou o Liceu Normal de Pedro Nunes e licenciou-se pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.

Terminada a licenciatura, tornou-se jurista no Gabinete de Estudos e Planeamento dos Transportes Terrestres, em 1969. Em 1972, porém, depois de cumprir uma pena de prisão em virtude da sua actividade política, é impedido de regressar à função pública.

Filho e neto de republicanos, desde jovem Fernando Rosas se envolveu na actividade política e, nomeadamente, no activismo contra a ditadura salazarista.

Em 1960, no Pedro Nunes, participou na fundação da Comissão Pró-Associação dos Liceus (CPA-L).

Um ano depois, em 1961, aderiu ao Partido Comunista Português. Em 1962, já estudante de Direito, envolveu-se nas lutas académicas que espoletaram nesse ano, e foi eleito vice-presidente da CPA-L. Por causa destas actividades acabaria por ser detido em Janeiro de 1965 e condenado a um ano e três meses de prisão correccional.

Em 1968, afasta-se do PCP, continuando, no entanto, empenhado na contestação à ditadura e no activismo de esquerda; participou na primeira manifestação em Portugal contra a guerra do Vietname, dinamizada por sectores que se irão ligar à Esquerda Democrática Estudantil.

Em 1969, apoia a Comissão Democrática Eleitoral, que, com a CEUD de Mário Soares, formava a Oposição Democrática às eleições legislativas desse ano.

Em 1970, co-fundou o MRPP. Em Agosto de 1971, foi detido pela segunda vez e submetido à tortura do sono, seguindo-se uma condenação de 14 meses de prisão correccional.

Em 1973, dinamiza a campanha de denúncia pública do assassinato de Amílcar Cabral, conseguindo escapar-se a uma nova tentativa de detenção. Desde esse momento até ao 25 de Abril de 1974 viveu na clandestinidade.

Após a revolução, passou a dirigir o jornal oficial do MRPP, “Luta Popular”, até 1979. Apoiou as candidaturas presidenciais de Ramalho Eanes, em 1976 e 1980.

Afastado do MRPP no último desses anos, foi várias vezes candidato independente a deputado, nas listas do Partido Socialista Revolucionário (PSR), a partir de 1985.

Em 1982, passou a dedicar-se ao jornalismo, coordenando a página de História do “Diário de Notícias” e participando na redacção do seu suplemento cultural, até 1992. É, desde esse ano, colunista quinzenal do jornal “Público”.

Em 1986, conclui o mestrado em História dos Séculos XIX e XX, na Universidade Nova de Lisboa. É convidado para assistente do Departamento de História da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas. Doutorado em História Contemporânea, em 1990, ascendeu a professor catedrático da FCSH-UNL em 2003.

Presidiu ao Instituto de História Contemporânea (1990/2013), é consultor da Fundação Mário Soares e foi director da revista “História”. A sua investigação centra-se na história do Estado Novo, tendo mais de uma centena de textos publicados nesse domínio.

Fernando Rosas participou na fundação do Bloco de Esquerda em 1999, cuja Comissão Permanente integrou. Foi eleito deputado à Assembleia da República, em 1999 e 2005, pelo Círculo de Setúbal, e em 2009, pelo Círculo de Lisboa. Foi candidato à Presidência da República em 2001, com o apoio do BE.

Em 30 de Janeiro de 2006, foi feito comendador da Ordem da Liberdade.

É comentador no programa “Prova dos Nove” da TVI24.- Fernando José Mendes Rosas, historiador, professor e político português, nasceu em Lisboa no dia 18 de Abril de 1946.

Fernando Rosas frequentou o Liceu Normal de Pedro Nunes e licenciou-se pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.

Terminada a licenciatura, tornou-se jurista no Gabinete de Estudos e Planeamento dos Transportes Terrestres, em 1969. Em 1972, porém, depois de cumprir uma pena de prisão em virtude da sua actividade política, é impedido de regressar à função pública.

Filho e neto de republicanos, desde jovem Fernando Rosas se envolveu na actividade política e, nomeadamente, no activismo contra a ditadura salazarista.

Em 1960, no Pedro Nunes, participou na fundação da Comissão Pró-Associação dos Liceus (CPA-L).

Um ano depois, em 1961, aderiu ao Partido Comunista Português. Em 1962, já estudante de Direito, envolveu-se nas lutas académicas que espoletaram nesse ano, e foi eleito vice-presidente da CPA-L. Por causa destas actividades acabaria por ser detido em Janeiro de 1965 e condenado a um ano e três meses de prisão correccional.

Em 1968, afasta-se do PCP, continuando, no entanto, empenhado na contestação à ditadura e no activismo de esquerda; participou na primeira manifestação em Portugal contra a guerra do Vietname, dinamizada por sectores que se irão ligar à Esquerda Democrática Estudantil.

Em 1969, apoia a Comissão Democrática Eleitoral, que, com a CEUD de Mário Soares, formava a Oposição Democrática às eleições legislativas desse ano.

Em 1970, co-fundou o MRPP. Em Agosto de 1971, foi detido pela segunda vez e submetido à tortura do sono, seguindo-se uma condenação de 14 meses de prisão correccional.

Em 1973, dinamiza a campanha de denúncia pública do assassinato de Amílcar Cabral, conseguindo escapar-se a uma nova tentativa de detenção. Desde esse momento até ao 25 de Abril de 1974 viveu na clandestinidade.

Após a revolução, passou a dirigir o jornal oficial do MRPP, “Luta Popular”, até 1979. Apoiou as candidaturas presidenciais de Ramalho Eanes, em 1976 e 1980.

Afastado do MRPP no último desses anos, foi várias vezes candidato independente a deputado, nas listas do Partido Socialista Revolucionário (PSR), a partir de 1985.

Em 1982, passou a dedicar-se ao jornalismo, coordenando a página de História do “Diário de Notícias” e participando na redacção do seu suplemento cultural, até 1992. É, desde esse ano, colunista quinzenal do jornal “Público”.

Em 1986, conclui o mestrado em História dos Séculos XIX e XX, na Universidade Nova de Lisboa. É convidado para assistente do Departamento de História da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas. Doutorado em História Contemporânea, em 1990, ascendeu a professor catedrático da FCSH-UNL em 2003.

Presidiu ao Instituto de História Contemporânea (1990/2013), é consultor da Fundação Mário Soares e foi director da revista “História”. A sua investigação centra-se na história do Estado Novo, tendo mais de uma centena de textos publicados nesse domínio.

Fernando Rosas participou na fundação do Bloco de Esquerda em 1999, cuja Comissão Permanente integrou. Foi eleito deputado à Assembleia da República, em 1999 e 2005, pelo Círculo de Setúbal, e em 2009, pelo Círculo de Lisboa. Foi candidato à Presidência da República em 2001, com o apoio do BE.

Em 30 de Janeiro de 2006, foi feito comendador da Ordem da Liberdade.

É comentador no programa “Prova dos Nove” da TVI24.

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Aposentado da Aviação Comercial, gosto de escrever nas horas livres que - agora - são muitas mais...