terça-feira, 22 de novembro de 2016

22 DE NOVEMBRO - CARLOS CARDOSO

EFEMÉRIDECarlos Cardoso, jornalista moçambicano, morreu no Maputo em 22 de Novembro de 2000. Nascera na Beira em 1951. Foi assassinado quando investigava um presumível caso de corrupção ligado à privatização do maior banco de Moçambique.
Filho de um português que imigrou para Moçambique na época colonial, proprietário de uma empresa de transformação de produtos lácteos, Carlos Cardoso frequentou a escola em Moçambique e o liceu na África do Sul, onde ingressou depois na Universidade do Witwatersrand.
Depois de vários anos a trabalhar em órgãos de informação do Estado (os únicos que existiam em Moçambique até à abertura política), Cardoso foi membro fundador da primeira cooperativa de jornalistas, a Mediacoop, proprietária do semanário “Savana” e do diário “Mediafax” (1992). Em 1997, fundou o seu próprio diário, também distribuído por fax, o “Metical”, que – como o nome indica (Metical é a moeda de Moçambique) – era virado essencialmente para questões económicas.
Iniciara a actividade jornalística em 1975, no semanário “Tempo”. Continuou depois na Rádio Moçambique e na Agência de Informação de Moçambique, onde foi director durante dez anos. Foram duas décadas a exercer o jornalismo como uma forma de contribuir para a informação no seu país.
Carlos Cardoso também se dedicou às artes plásticas, tendo realizado a sua primeira exposição de pintura, denominada “Os habitantes do forno”, no ano de 1990, na cidade de Maputo.

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