EFEMÉRIDE
– Aleksey Nikolayevich Tolstoy, escritor russo, nasceu em Pougatchev no dia 10 de Janeiro de 1883. Morreu em Moscovo, em 23 de Fevereiro de
1945.
Estudou no Instituto de Tecnologia de
São Petersburgo. Começou a sua carreira literária em 1907 com uma recolha
de poemas e atingiu a plena notoriedade literária em 1911. Nos anos que
antecederam a Revolução Russa, escreveu vários romances e sete peças
teatrais, sendo considerado um dos mais dotados e brilhantes autores neo-realistas.
No
seguimento da Revolução de 1917, temendo represálias por ser
aristocrata, exilou-se na Alemanha e depois em França. No Outono
de 1921, cansado de estar fora do seu país, instalou-se em Berlim, na esperança
de regressar à Rússia. Entretanto, colaborou num jornal pró soviético de
Berlim. Reentrou na URSS em 1923, apoiando o governo e aproximando-se do Partido
Comunista.
Aleksey
Tolstoy foi uma figura
pública proeminente do início do século XX. Pertencia à nobre família dos condes
de Tolstoy e era parente de vários escritores. Trabalhou em muitos géneros
literários, incluindo dramas, novelas sócio/psicológicas, romances históricos,
ficção científica, contos folclóricos, histórias curtas e de não ficção,
histórias e contos infantis, poesia, teatro e jornalismo. Era igualmente grande
apreciador do folclore russo e tradutor.
Em
1939, foi honrado com a aceitação na Academia das Ciências da URSS e
venceu três Prémios Estaline na área da literatura (1941, 1943 e 1946,
este a título póstumo).
Em
1942, foi membro da comissão de investigação dos crimes dos invasores alemães,
creditado como advogado de acusação e representante da União Soviética nos Julgamentos
de Nuremberga.
Foi
casado três vezes, tendo deixado uma descendência (filhos e netos) de
cientistas, músicos, escritores e historiadores.
Em
2001, a União dos Escritores da Rússia criou, em sua homenagem, um
prémio nacional bianual para galardoar «as contribuições criativas para o desenvolvimento
da literatura russa», abarcando duas tipologias: Narrativa Ficcional
e Jornalismo.
Algumas
das suas obras foram adaptadas ao cinema. Do seu romance “Ibycus” foi
feita uma adaptação em banda desenhada, entre 1998 e 2001, tendo um dos álbuns vencido
o Prémio de Melhor Álbum no Festival de Angoulême (França, 2000).
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