EFEMÉRIDE
– Ada Negri, escritora italiana, morreu em Milão no dia 11 de Janeiro de
1945. Nascera em Lodi, na Lombardia, em 3 de Fevereiro de 1870. Estudou na Escola Normal Feminina de
Milão.
Tendo
por origem uma família de artesãos, tornou-se professora de aldeia em 1887, com
apenas dezassete anos. A partir do ano seguinte, foi professora na escola
primária de Motta Visconti. Começou, por essa época, a escrever para um jornal
da Lombardia (“Fanfulla de Lodi”).
O seu
primeiro livro de poesia, “Tempeste” (1891), conta a tragédia dos pobres
abandonados, através de palavras de grande beleza.
O seu
segundo volume poético, “Fatalità” (1892), confirmou a sua reputação
como poetisa. Em 1894, conquistou o Prémio Giannina Milli. Foi
professora, depois, no Instituto Superior Gaetana Agnesi em Milão.
Casou-se
com um industrial de têxteis, com quem teve uma filha que foi sua fonte de
inspiração para numerosos poemas. Tiveram uma segunda filha, que morreu com
apenas um mês de idade. Durante este período, a sua poesia mudou
consideravelmente, tornando-se muito introspectiva e autobiográfica.
Divorciou-se
em 1913 e instalou-se em Zurique até ao fim da Primeira Guerra Mundial.
Publicou em 1917 o volume “Os Solitários”, uma série de pequenas histórias
centradas sobre as mulheres.
Era
uma visitante frequente de Laglio, no lago de Como, onde escreveu o seu único
romance “Estrela da Manhã”, publicado em 1921. Ada Negri foi a primeira
mulher a ser membro da Academia de Itália (1940).
Sem comentários:
Enviar um comentário