EFEMÉRIDE
– Massimo Taparelli D'Azeglio, pintor, escritor e político italiano,
morreu em Milão no dia 15 de Janeiro de 1866. Nascera em Turim, em 24 de Outubro
de 1798. É um dos pensadores e actores do Risorgimento. A sua obra “I miei ricordi”, publicada postumamente
em 1867, é um clássico da literatura italiana.
Filho
de um general que era embaixador em Roma, o jovem Massimo apaixonou-se pela
pintura. Oficial de cavalaria, fixou-se em Roma onde se fez notar como
paisagista depois de ter estudado no atelier de Martin Verstappen.
Em
1830, casou com a filha do grande poeta romântico Alessandro Manzoni, fundador
da língua italiana moderna.
D'Azeglio
escreveu dois romances históricos – “Ettore Fieramosca, o la disfida di
Barletta” (1833) e “Niccolò de' Lapi, ovvero i Palleschi e i Piagnoni”
(1841) – em que desenvolveu o sentimento nacional. Em 1846, publicou “Gli
ultimi casi di Romagna”, onde defendeu a ideia de que a unificação da
Itália deveria ser feita pela casa de Sabóia.
De
tendência monárquica moderada e católico fervoroso, não tomou parte em nenhum
dos complots nem nos numerosos levantamentos que tiveram lugar na história
italiana durante a primeira metade do século XIX.
Em
1848, alistou-se no exército piemontês. Foi promovido a coronel e gravemente ferido
durante a batalha de Vicence contra os austríacos. Em Maio de 1849, o rei Victor-Emmanuel
II nomeou-o primeiro-ministro e ministro dos negócios estrangeiros. Durante o
seu governo, foi suprimida a imunidade de que beneficiavam os eclesiásticos, o
que provocou a hostilidade do Papa e dos católicos conservadores.
Em
Outubro de 1850, fez entrar Cavour no governo, como ministro da agricultura e
do comércio. Em Maio de 1852, D'Azeglio foi substituído por Cavour à frente do
executivo.
Durante
a 2ª Guerra da Independência, foi nomeado comissário de Victor-Emmanuel
II em Bolonha. Foi
ainda embaixador em Londres, prefeito em Milão, senador, general de brigada e
ajudante-de-campo do rei.
Em
1865, sucedeu ao seu irmão Roberto na direcção da Galeria Sabauda de Turim.
No ano seguinte ao seu falecimento (1866), a filha publicou a sua autobiografia
“I miei ricordi”.
Sem comentários:
Enviar um comentário