EFEMÉRIDE - Bartolomé Juan
Leonardo de Argensola, poeta e
historiador espanhol do Século de Ouro,
morreu em Saragoça no dia 4 de Fevereiro de 1631. Nascera em Barbastro,
Huesca, em 26 de Agosto de 1562.
Após uma educação primária em Barbastro, em 1574, foi para Huesca afim de estudar Filosofia e Jurisprudência, tendo mais tarde estudado Retórica, Grego e História Antiga, em Saragoça, sob a orientação de Andrés Scoto.
Depois, foi para Salamanca, onde estudou Direito Canónico e Teologia entre 1581 e 1584. Durante este período, teve a oportunidade de conhecer Luis de León, com quem compartilhou o interesse pelos clássicos. As suas primeiras composições poéticas datam desta época. Foi ordenado sacerdote graças a uma autorização papal, pois com vinte e dois anos ainda não estava em idade canónica de receber o ministério.
Entre 1584 e 1586, Bartolomé e o seu irmão Lupercio foram protegidos por Fernando de Gurrea y Aragón, 5º duque de Villahermosa. Serviu como reitor da paróquia das propriedades do duque até à morte deste em 1592, tendo passado a ser conhecido por “reitor de Villahermosa”. Em 1601, foi nomeado capelão da imperatriz Maria da Áustria e, após a morte desta em 1603, seguiu para Valladolid, para onde se transferiu a corte real, e - em seguida - para Madrid, em 1609 e 1610, onde publicou a “Conquista de las Islas Molucas”, trabalho encomendado pelo conde de Lemos, presidente do Conselho das Índias. Nestes anos, conheceu Cervantes e Lope de Vega e fez viagens esporádicas a Saragoça, onde era fiscal da Academia Imitatória, o mais conhecido dos salões literários aragoneses do Barroco.
Em 1613, fez parte da comitiva de literatos que acompanhou o conde de Lemos na sua posse no Vice-Reino de Nápoles, onde participou nas actividades da Academia dos Ociosos. No mesmo ano da morte do irmão (1613), candidatou-se ao cargo que ele deixara vago como cronista do Governo do Reino de Aragão, o que lhe foi concedido em 1615. Neste mesmo ano, foi nomeado cónego da Catedral de São Salvador de Saragoça e em 1618 foi nomeado cronista-mor da Coroa de Aragão.
A sua poesia foi difundida manuscrita, até ser publicada juntamente com a do seu irmão em 1634. O seu modelo mais imitado é Horácio, traduzido impecavelmente pelos dois irmãos, e de quem tomaram a dicção elegante e a clareza de pensamento, transmitidas por versos fluidos e depurados, depois de um paciente trabalho de revisão. Também admiravam o seu compatriota Marcial, de quem aprenderam o gosto pelo epigrama e a sátira, mas sempre fugindo do vulgar e do latinismo bruto. Compôs também canções, epigramas, sátiras, epístolas e traduziu salmos e odes de Horácio.
As suas obras poéticas foram compiladas pelo seu sobrinho, juntamente com as de Lupercio, e publicadas sob o título “Rimas de Lupercio y del doctor Bartolomé Leonardo de Argensola” (1634).
Após uma educação primária em Barbastro, em 1574, foi para Huesca afim de estudar Filosofia e Jurisprudência, tendo mais tarde estudado Retórica, Grego e História Antiga, em Saragoça, sob a orientação de Andrés Scoto.
Depois, foi para Salamanca, onde estudou Direito Canónico e Teologia entre 1581 e 1584. Durante este período, teve a oportunidade de conhecer Luis de León, com quem compartilhou o interesse pelos clássicos. As suas primeiras composições poéticas datam desta época. Foi ordenado sacerdote graças a uma autorização papal, pois com vinte e dois anos ainda não estava em idade canónica de receber o ministério.
Entre 1584 e 1586, Bartolomé e o seu irmão Lupercio foram protegidos por Fernando de Gurrea y Aragón, 5º duque de Villahermosa. Serviu como reitor da paróquia das propriedades do duque até à morte deste em 1592, tendo passado a ser conhecido por “reitor de Villahermosa”. Em 1601, foi nomeado capelão da imperatriz Maria da Áustria e, após a morte desta em 1603, seguiu para Valladolid, para onde se transferiu a corte real, e - em seguida - para Madrid, em 1609 e 1610, onde publicou a “Conquista de las Islas Molucas”, trabalho encomendado pelo conde de Lemos, presidente do Conselho das Índias. Nestes anos, conheceu Cervantes e Lope de Vega e fez viagens esporádicas a Saragoça, onde era fiscal da Academia Imitatória, o mais conhecido dos salões literários aragoneses do Barroco.
Em 1613, fez parte da comitiva de literatos que acompanhou o conde de Lemos na sua posse no Vice-Reino de Nápoles, onde participou nas actividades da Academia dos Ociosos. No mesmo ano da morte do irmão (1613), candidatou-se ao cargo que ele deixara vago como cronista do Governo do Reino de Aragão, o que lhe foi concedido em 1615. Neste mesmo ano, foi nomeado cónego da Catedral de São Salvador de Saragoça e em 1618 foi nomeado cronista-mor da Coroa de Aragão.
A sua poesia foi difundida manuscrita, até ser publicada juntamente com a do seu irmão em 1634. O seu modelo mais imitado é Horácio, traduzido impecavelmente pelos dois irmãos, e de quem tomaram a dicção elegante e a clareza de pensamento, transmitidas por versos fluidos e depurados, depois de um paciente trabalho de revisão. Também admiravam o seu compatriota Marcial, de quem aprenderam o gosto pelo epigrama e a sátira, mas sempre fugindo do vulgar e do latinismo bruto. Compôs também canções, epigramas, sátiras, epístolas e traduziu salmos e odes de Horácio.
As suas obras poéticas foram compiladas pelo seu sobrinho, juntamente com as de Lupercio, e publicadas sob o título “Rimas de Lupercio y del doctor Bartolomé Leonardo de Argensola” (1634).
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