Foi um dos mais populares
compositores de ópera do seu tempo, especialmente opera buffa napolitana.
Historicamente, ele teve a
infelicidade de ficar entre as gerações dos seus grandes antecessores, como
Pergolesi e os grandes compositores que lhe sucederam, incluindo Paisiello e
Cimarosa.
Piccinni foi educado por
Leonardo Leo e Francesco Durante, no Conservatório de S. Onofrio, graças
à intervenção do bispo de Bari, uma vez que o seu pai, embora ele próprio
músico, se opunha.
A primeira ópera, “Le donne
dispettose”, foi produzida em 1755 e, em 1760, compôs, em Roma, “chef d’œuvre”,
e “La Cecchina”, “ossia la buona Figliuola”, uma ópera buffa
com um libreto de Goldoni, executada em Roma e em todas as importantes capitais
europeias, provavelmente, a mais popular ópera buffa do século XVIII.
Em 1784, tornou-se professor
na Royal School of Music, uma das instituições a partir da qual o Conservatório
foi formado em 1794.
Com a Revolução Francesa,
em 1789, voltou a Nápoles, onde foi bem recebido pelo rei Fernando IV, mas após
o casamento da sua filha, ele foi acusado de ser revolucionário e colocado sob
prisão domiciliária durante quatro anos.
Nos nove anos seguintes,
manteve uma existência precária em Veneza, Nápoles e Roma, mas retornou em 1798
a Paris, onde o público o recebeu com entusiasmo, mas não obteve grandes
sucessos.
Morreu em Passy, perto de
Paris. Durante a sua vida, trabalhou com os maiores libretistas do seu tempo,
incluindo Metastasio. Após a sua morte, um memorial foi criado em Bari.
A mais completa lista das
suas obras foi dada na “Rivista musicale italiana”: mais de oitenta
óperas.
Sem comentários:
Enviar um comentário