Foi
considerado o 37º melhor guitarrista da história, em inquérito da revista
norte-americana “Rolling Stone”. Utiliza uma guitarra Gibson Les Paul.
Antes
de integrar os Rolling Stones, Mick Taylor tocou no John Mayall’s
Bluesbreakers, entre 1967 e 1969, em substituição de Peter Green, que
deixou o grupo de John Mayall para formar o Fleetwood Mac em meados de
1967.
Mick
Taylor tocou também com Jack Bruce (ex-Cream) e com Bob Dylan, entre
outros artistas.
Ele
foi apresentado ao público como novo guitarrista dos Rolling Stones no
famoso concerto ao ar livre no Hyde Park, em Londres, em Julho de 1969, que
acabou tornando-se uma homenagem ao ex-integrante da banda Brian Jones, falecido
dias antes (foi encontrado morto na piscina de sua mansão, numa ocorrência não
de todo esclarecida).
Mick
Taylor participou naquela que é considerada a fase mais criativa dos Rolling
Stones, entre o final dos anos 1960 e primeira metade dos anos 1970.
É
especialmente marcante a sua contribuição para os álbuns “Let it Bleed”,
“Get Yer Ya-Ya’s Out”, “Sticky Fingers”, “Exile on Main Street”,
“Goat Head Soup” e “It’s Only Rock’n’Roll”, além de notável
participação na gravação de faixas como “Honk Tonk Women”, sua estreia
na banda, “I Don’t Know Why”, “Through The Lonely Nights” e “Waiting
on a Friend”, esta última realizada em 1972 durante as sessões de “Goat
Head Soup”, mas lançada somente no álbum “Tatto You”, de 1981.
Para
muito além de meramente preencher a vaga deixado por Brian Jones, o trabalho de
Mick Taylor foi factor essencial na evolução musical dos Rolling Stones,
reforçando a sua característica como banda de rock and roll com forte
presença do blues e da música negra americana de forma geral (soul,
gospel, rhythm and blues, etc.), com eventual passagem por outros
estilos, como a country music, que se observa em temas como “Dead
Flowers” e “Torn and Frayed”. Merece destaque a virtuose de Mick
Taylor nos solos de guitarra das músicas dos Stones, tais como “Winter”
e “100 Years Ago”.
A
vinda de Mick Taylor, aliás, permitiu a Keith Richards uma maior liberdade
musical, principalmente para compor, em contraponto à condição de estar sempre
sobrecarregado anteriormente, com a participação praticamente nula de Brian
Jones nos seus últimos anos de banda, por problemas com uso excessivo de
drogas. Mick Taylor, ao contrário, demonstrou vigorosa capacidade de trabalho
no estúdio e nas tournés, em plena sintonia com o espírito da banda.
Deixou
os Rolling Stones abruptamente em 1974, supostamente por
desentendimentos com Mick Jagger e Keith Richards a respeito dos créditos em
diversas composições. Alega-se, dentre outros motivos da sua saída da banda,
que a composição das músicas “Sway” e “Moonlight Mile” seja fruto
da parceria dele com Mick Jagger, a despeito de ter sido creditada apenas a Jagger
& Richards. A única música em que lhe foi creditada a co-autoria foi “Ventilador
Blues”. A questão da co-autoria de “Time waits for no one” foi uma
das últimas celeumas havidas entre Mick Taylor e os Glimmer Twins, em
1974.
Durante
a sua carreira, Mick utilizou diversas guitarras, dentre as quais se destaca a Gibson
Les Paul, tida como sua marca registada. Mas ele usou também Gibson SG,
especialmente no início da sua carreira nos Stones, Gibson ES-355,
sobretudo nos álbuns “Sticky Fingers” e “Exile on Main Street”, e
esporadicamente Fenders Stratocaster e Telecaster.
No
período em que esteve nos Rolling Stones, Mick Taylor tocou
eventualmente contrabaixo, em substituição do baixista Bill Wyman, na sua
ausência no estúdio ou quando este se dedicava a outro instrumento nas
gravações, e em inúmeras gravações contribuiu com o seu talento no violão.
Foi
alçado ao Hall of Fame em 1989, junto com os demais Rolling Stones.
Em Novembro de 2012, Mick Taylor subiu ao palco mais uma vez com os Rolling Stones, tocando guitarra numa versão de 12 minutos de Midnight Rambler como convidado da sua ex-banda, num show em Londres.
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