Doutorou-se
em Arte em 1895, foi professor de História da Arte na École
Normale de Paris e professor de História da Música na Sorbonne.
Para
além da sua actividade docente, foi um reconhecido crítico de música.
Estreou-se
na escrita em 1897, com a peça “Saint-Louis” que, juntamente com “Aërt”
(1898) e “Le Triomphe de la Raison” (1899), fez parte da trilogia “Les
Tragedies de la Foi” (1909).
Em
1910, retirou-se do ensino, para se dedicar inteiramente à escrita.
Na
sua obra concilia o idealismo patriótico com um internacionalismo humanista.
Escreveu peças de teatro, biografias (“Vie de Beethoven”, 1903; “Mahatma
Gandhi”, 1924), um manifesto pacifista (“Au-dessus de la mêlée”,
1915) e dois ciclos romanescos: “Jean-Christophe” (10 vols., 1904/1912),
«roman-fleuve» (segundo as palavras do autor) consagrado a um músico
genial, e “L’Âme enchantée” (7 vols., 1922/1934). Em 1923, fundou a
revista “Europe”.
Romain
Rolland fez importante observação sobre o livro “O Futuro de uma Ilusão”,
de Sigmund Freud. Esta observação foi a premissa usada por Freud para escrever
o livro seguinte “O Mal-estar na Civilização”.
Quando
o filósofo político italiano Antonio Gramsci escreveu, na prisão, que o «pessimismo
da inteligência» não deveria abalar o «optimismo da vontade», estava
citando Romain Rolland.
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