Ellis nasceu numa família de fazendeiros. Fascinada pela
aviação desde pequena, morava perto da base da Força Aérea de Bicester e
Port Meadow.
Aos 11 anos, o pai pagou um passeio num biplano, no parque
aéreo da região e, desde então, ela decidiu que seria piloto.
Aos 16 anos, começou a ter aulas de pilotagem num clube, em
Witney, onde conseguiu a sua licença de voo. Voos por desporto durante algum
tempo, até que - em 1939 - a aviação civil foi proibida, por causa do início da
Segunda Guerra.
Em Outubro de 1941, Mary alistou-se na Air Transport
Auxiliary, um serviço civil criado para auxiliar a Força Aérea Real
na manutenção dos seus aviões.
Ela foi enviada para um posto em Hamble, Hampshire. Ao longo
da guerra, ela voou em mais de mil aviões de 76 tipos diferentes, incluindo Harvards,
Hawker Hurricanes, Spitfires e bombardeiros Vickers
Wellingtons.
Algumas das suas missões eram para realocar aviões das bases
para a frente da guerra e de rebocar novos aviões das fábricas para os
pátios das bases militares.
Com o fim da guerra, o Air Transport Auxiliary foi
desmantelado, mas Mary continuou a trabalhar na Força Aérea.
Mary também foi a primeira mulher a voar no Gloster Meteor,
o primeiro avião a jacto britânico.
Depois de se mudar para a Ilha de Wight, Mary tornou-se
administradora do Aeroporto de Sandown, em 1950, tornando-se também a
primeira mulher na Europa a ser comandante de uma aeronave. Mary administrou o
aeroporto durante 20 anos, nos quais também fundou o aeroclube da ilha.
Em 2016,
publicou a sua autobiografia, intitulada “A Spitfire Girl: One of the World’s
Greatest Female ATA Ferry Pilots Tells Her Story”.
Em 1961, Mary casou-se com o colega piloto Don Ellis, que
morreu em 2009.
Mary faleceu em sua casa, na Ilha de Wight, aos 101 anos de
idade.
Em 2018, Mary
gnhou o prémio Freedom of the Isle of Wight.
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