Era integrante da tripulação da nave Columbia
que se desintegrou na reentrada na atmosfera no fim da missão STS-107,
em Fevereiro de 2003, morrendo todos os ocupantes.
Chawla teve, desde criança, o seu interesse despertado
pela aviação na Índia natal, pelas façanhas de J. R. D. Tata, um pioneiro piloto
indiano.
Estudou Engenharia Aeronáutica e formou-se como
bacharel em Ciências no Colégio de Engenharia do Punjab, em 1982.
Mudou-se então para os Estados Unidos, onde aprimorou os
seus estudos e conseguiu doutorados em Ciências nas Universidades do
Texas e do Colorado, quando começou a trabalhar com a NASA,
naturalizando-se norte-americana, em 1990.
Chawla entrou para o grupo de astronautas da NASA
em 1995 e, dois anos depois, fez o seu primeiro voo espacial a bordo da nave Columbia,
tornando-se a primeira mulher nascida na Índia e a segunda pessoa de origem
indiana no espaço, após o voo do cosmonauta Rakesh Sharma 13 anos antes, na
missão russa Soyuz T-11. A diferença era que Sharma era indiano e Chawla
fez o seu voo como cidadã norte-americana e, apesar de seus interesses em
comum, os dois nunca se encontraram pessoalmente.
Após o seu voo inaugural, ela participou em actividades
técnicas na NASA ligadas ao estudo da microgravidade, até ser escalada
para a tripulação da fatídica missão STS-107 do ónibus espacial Columbia
em Janeiro de 2003.
Apesar de naturalizada norte-americana, nunca deixou
de lado as suas raízes indianas e sempre foi considerada pelo povo do país como
um dos seus.
Morreu como heroína e modelo de milhares de
adolescentes indianas, especialmente na sua cidade natal de Karnal, onde a sua
vida inspirou as jovens a seguirem os seus passos.
O seu irmão, Sanjay Chawla, fez a seguinte declaração:
«Para mim, a minha irmã não morreu. Ela é imortal. Não são imortais as
estrelas? Ela é uma estrela permanente no céu, o lugar a que ela pertence».
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