Morando em França desde 1976, os seus livros são em geral
romances históricos, ambientados no Médio Oriente, em África e no Mediterrâneo.
O autor, multipremiado, já teve a sua obra traduzida para
mais de 40 idiomas.
Entre os seus trabalhos de não-ficção, o livro “As
Cruzadas vistas pelos árabes” (1983) é o mais conhecido.
Pelo seu livro “The Rock of Tanios” (1993), recebeu o Prémio
Goncourt, bem como o Prémio Príncipe das Astúrias em 2010 pelo
conjunto da obra. É membro da Academia Francesa desde 2011.
Maalouf nasceu em Beirute, mas cresceu na região
metropolitana em Badaro. Era o segundo de quatro irmãos. O pai era libanês
católico da região de Baskinta. A mãe, Odette Ghossein, era libanesa da vila de
Ain el Qabou. Nascida no Egipto, morou lá durante muitos anos, antes de se
mudar para o Líbano. Morou na França, perto do filho, até ao seu falecimento
aos 100 anos, em 2021.
A sua mãe católica da Igreja Maronita enviou-o para
estudar no Collège Notre Dame de Jamhour, uma instituição jesuíta. Ao
concluir o ensino médio, ingressou no curso de Sociologia da Universidade
São José de Beirute. Ele é tio do trompetista Ibrahim Maalouf.
Maalouf trabalhou como director do jornal baseado em Beirute “An-Nahar”
até ao começo da Guerra Civil Libanesa, em 1975, quando se mudou para
Paris, que se tornaria a sua residência permanente.
O seu primeiro livro, “As Cruzadas vistas pelos árabes”,
analisa o período das cruzadas com base em fontes árabes.
Além de trabalhos de não-ficção, Maalouf escreveu inúmeros
livros e composições. O seu livro “Un fauteuil sur la Seine” recorda
brevemente as vidas daqueles que o precederam na Academia Francesa.
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