É filha do escritor e filósofo António Quadros e de
sua mulher Paulina Roquette Ferro, neta paterna da escritora Fernanda de Castro
e do jornalista, escritor e político do Estado Novo António Ferro.
Estudou design e deu aulas no Instituto de
Arte, Design e Empresa (IADE), que o seu pai fundara no ano de 1969.
Entretanto, e durante cerca de dez anos, exerceu a função de copyright nas
“Selecções do Reader’s Digest”.
Autora de mais de 20 romances, iniciou a sua carreira
literária em 1990, com a publicação do romance “O Nó na Garganta”.
Seguiram-se os livros “O Vestido de Lantejoulas” (1991), “O Vento e a
Lua” (1992), “Uma Mulher Não Chora” e “Os filhos da mãe”.
Teve também colaboração dispersa na imprensa,
nomeadamente na revista “LER” e nos jornais “Diário de Notícias”
e “A Capital”.
A sua obra está publicada em Espanha, no Brasil e na
Croácia. Miguel Real colocou Rita Ferro na categoria de Realismo Urbano
Total, distinguindo-a da denominada Literatura Light.
Em 1994, apresentou - conjuntamente com Mário Zambujal
- o programa “Quem conta um conto” na RTP2.
Está representada em algumas antologias, nomeadamente
em “O Mistério de Lisboa”, selecção de textos de autores portugueses
sobre Lisboa.
Em 2000, estreou em Valongo (Porto), a peça “O
Menino dos Olhos Grandes”, de Júnior Sampaio, a partir de crónicas de sua
autoria.
O romance “Uma Mulher não Chora” foi editado em
2002. Com a sua filha Marta Gautier, lançou o livro “Desculpe lá, Mãe”.
Em conjunto com a sua irmã, Mafalda Ferro, elaborou a fotobiografia “Retrato
de Uma Família: Fernanda de Castro, António Ferro e António Quadros”.
Em 2011, publicou o seu primeiro romance
autobiográfico: “A menina é filha de quem?”, distinguido com o Prémio
P.E.N. Clube Português de Novelística 2012.
Actualmente, é convidada habitual do programa “Conversa
de Raparigas” na Antena 3.
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