Ritter, após actuar em peças no ensino médio, estudou
na American Academy of Dramatic Arts. Ela então começou a actuar no
teatro, mas decidiu dar uma pausa na carreira, para criar os dois filhos que
teve com o executivo de marketing Joseph Moran. No início da década de 1940,
Ritter reassumiu a carreira, na rádio.
Thelma actuou no teatro e na rádio no início da
carreira, sem causar grande impacto. O primeiro filme dela foi “Miracle on
34th Street” (1947), onde interpretou uma mãe frustrada por não encontrar o
presente que Kris Kringle prometera a seu filho. A actriz nem sequer apareceu
nos créditos do filme, em virtude da sua rápida participação. O seu segundo
papel foi em “A Letter to Three Wives” (1949), do director-guionista
Joseph L. Mankiewicz, mas novamente o seu nome não apareceu nos créditos.
Mankiewicz manteve Ritter na memória e escalou-a para “All
About Eve”, o seu filme seguinte. Pela sua interpretação no filme, Ritter
recebeu uma nomeação para o Oscar de Melhor Actriz coadjuvante, o que
elevou a sua popularidade.
No ano seguinte, a actriz foi novamente nomeada para Melhor
Actriz coadjuvante pela sua performance em “The Mating Season”
(1951), um clássico do género conhecido como screwball comedy. No mesmo
período, ela apareceu em episódios de séries antológicas como “Alfred
Hitchcock Presents”, “General Electric Theater” e “The United
States Steel Hour”.
Na sua carreira, Ritter recebeu seis nomeações para os
Oscars (todas na categoria de Actriz coadjuvante), o que faz dela
a actriz com o maior número de indicações sem nunca ter ganho o prémio, ao lado
de Deborah Kerr e Glenn Close. O actor com mais indicações sem jamais ter ganho
é Peter O’Toole. Entretanto, Keer e O’Toole receberam prémios honorários, ao
contrário de Ritter. Ela co-apresentou a cerimónia em 1954, junto com Bob Hope.
Ritter faleceu de ataque cardíaco em 1968, logo após
uma aparição no programa de televisão de Jerry Lewis. A actriz completaria 67
anos, nove dias depois da sua morte.
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