EFEMÉRIDE
– Jean-Baptiste de Boyer, marquês d'Argens, escritor e filósofo francês,
morreu no castelo de La Garde ,
perto de Toulon, em 11 de Janeiro de 1771. Nascera em Aix-en-Provence no
dia 27 de Junho de 1703.
Sendo
um adversário da Igreja Católica, num período de intolerância e de
opressão religiosa, teve de fugir de França, onde os seus escritos eram
frequentemente denunciados pela Inquisição. Assim, em 1724, acompanhou um
embaixador francês numa viagem para Constantinopla e ali viveu durante um ano.
Depois
de uma juventude excessivamente aventureira, acabou por ser deserdado pelo pai.
Viveu durante algum tempo em Amesterdão, onde escreveu (ou começou a escrever) os
seus famosos panfletos “Lettres juives” (6 volumes, 1738/42), “Lettres
chinoises” (6 volumes, 1739/42) e “Lettres cabalistiques” (7 volumes,
1769). Escreveu também “Mémoires secrètes
de la république des lettres” (7 volumes, 1743/48), obra posteriormente
revista, aumentada e publicada com o título de “Histoire de l'esprit humain”
(14 volumes, 1765/68). Foi ainda autor de seis romances, o mais conhecido dos
quais é “Thérèse philosophe” (1748).
Foi
convidado pelo príncipe Frederico da Prússia (mais tarde, Frederico - o
Grande) para viver junto da sua corte em Potsdam. Ali passou
grande parte da sua carreira, sendo nomeado Royal Chamberlain e director
das Belas-Letras, uma secção da Academia de Ciências.
Casou-se
em 1749 com Babette Cochois, uma actriz berlinense, com quem teve uma filha. Só
regressou a França em 1769, tendo falecido dois anos depois. Em sua memória,
foi erigido um mausoléu na igreja de Nossa Senhora da Seds, na sua terra
natal.
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