EFEMÉRIDE
– Giuseppe Felice Romani, escritor, erudito de literatura e mitologia, e
crítico literário italiano, morreu em Moneglia no dia 28 de Janeiro de 1865.
Nascera em Génova, em 31 de Janeiro de 1788. Escreveu muitos librettos para
óperas de Donizetti e Bellini, entre outros músicos.
Nascido
numa família burguesa, foi o primeiro de doze irmãos. Estudou Direito e Literatura
em Pisa e Génova. Na Universidade de Génova, fez traduções da literatura
francesa. Com um colega, preparou um dicionário de seis volumes sobre Mitologia
e História Antiga, incluindo o período celta em Itália. O seu
conhecimento do francês e da antiguidade está reflectido em muitos dos librettos
que escreveu. A maioria deles é baseada na literatura francesa e outros, como “Norma”,
empregam fontes mitológicas.
Depois
de não ter conseguido obter um lugar profissional na Universidade, viajou por
Espanha, Grécia, Alemanha e França, antes de voltar a Itália em 1812 ou 1813.
Em 1814, fixou-se em Milão, onde se tornou amigo de figuras importantes do
mundo literário e musical. Recusou o cargo de Poeta da Corte em Viena e
iniciou-se como libretista. Romani escreveu dois librettos para o
compositor Johann Simon Mayr, que resultaram na sua indicação para libretista
contratado do Teatro alla Scala.
Romani
tornou-se o mais conceituado de todos os libretistas italianos da sua
época, produzindo quase cem librettos. Apesar do seu interesse pela
literatura francesa, nunca quis trabalhar em Paris.
Em
1834, tornou-se editor da “Gazzetta Ufficiale Piemontese”, para a qual
escrevia críticas literárias. Manteve este cargo até à sua morte, apenas com
uma pausa entre 1849 e 1854. Os poemas de Felice Romani só foram publicados em
livro, em 1841.
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