EFEMÉRIDE
– Fernando Rodríguez Trueba, cenarista, produtor e realizador de
cinema espanhol, nasceu em Madrid no dia 18 de Janeiro de 1955. Ganhou o Oscar
de Melhor Filme Estrangeiro 1993, com o filme “Belle Époque”.
Iniciou
a sua carreira, como crítico cinematográfico do jornal “El País” e do
semanário “Guia del ocio” (1974/79). Em 1980, criou o magazine de cinema
“Casablanca”. Simultaneamente, na década de 1970, realizou seis
curtas-metragens.
O
seu filme de estreia foi “Opera Prima”, em 1982, premiado no Festival
Internacional de Chicago. No mesmo ano, fundou a produtora Opera Films.
Em
1985, alcançou grande sucesso com a comédia “Sé infiel y no mires con quién”.
Em 1988, foi presidente da Academia de Artes Cinematográficas de Espanha
e, em 1997, escreveu o livro “Dicionário de Cine”. No ano seguinte,
publicou “Dicionário do Jazz Latino”.
A
sua película “Belle Époque” – além do Oscar, ganhou ainda dois prémios
Goya (Melhor Filme e Melhor Realizador).
Em
2000, fundou a discográfica Lola Records, na qual tem feito gravar
também as bandas sonoras dos seus filmes.
Em 2003, a convite do músico
Carlinhos Brown, conheceu Salvador da Baía, no Brasil, e apaixonou-se pelo
trabalho feito pelo músico na favela do Candeal. Voltou em 2004, para produzir
e realizar o documentário “O Milagre do Candeal”. Segundo ele, «é a
história de uma favela, onde as crianças estão armadas com instrumentos
musicais e não com espingardas». Tem igualmente projectado um documentário
sobre o desaparecimento de Francisco Tenório Júnior, um músico brasileiro
vítima da repressão militar na Argentina em 1976.
Em
2010, dirigiu a longa-metragem de animação “Chico e Rita”, que também
ganhou o prémio Goya, sendo ainda nomeada para os Oscars e para
diversos prémios internacionais. Fernando Trueba é Cavaleiro da Ordem das
Artes e das Letras desde 1996.
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