EFEMÉRIDE
– Luigi Alamanni, poeta, homem da Igreja e político italiano, nasceu em
Florença no dia 6 de Março de 1495. Morreu em Amboise (França), em 18 de Abril
de 1556, vítima de disenteria. E um dos mais perfeitos exemplos da cultura
italiana no século XVI.
O
pai era um adepto ferrenho do partido dos Medici, mas Luigi, sofrendo de uma
suposta injustiça, juntou-se a outros numa conspiração fracassada contra Giulio
di Giuliano de Medici, mais tarde Papa Clemente VII. Foi obrigado, em
consequência disso, a refugiar-se em Veneza e, depois, a fugir para a França.
Quando
Florença se libertou do jugo papal, em 1527, Alamanni regressou e foi ocupar mesmo
um cargo proeminente na gestão dos assuntos da República.
Com
a restauração dos Medici, em 1530, voltou a refugiar-se em França, onde compôs
a maior parte das suas obras. Era um dos favoritos de Francisco I, que o enviou
como embaixador a Carlos V, após a Paz de Crépy, em 1544.
Após
a morte de Francisco I, Alamanni desfrutou também da confiança do seu sucessor Henrique
II e, em 1551, foi colocado em Génova na qualidade de embaixador.
Escreveu
um grande número de poesias, que se distinguem pela pureza e excelência do
estilo. A melhor delas é um poema didáctico, “La Coltivazione” (Paris,
1546), escrito como imitação das “Geórgicas” de Virgílio. A sua “Opere
Toscane” (Lyon, 1532) é composta de peças satíricas escritas em versos livres.
Poeta
prolífico e versátil, houve quem dissesse que Alamanni tinha sido o primeiro a
usar o epigrama na poesia italiana, mas essa distinção pertence ao seu
contemporâneo Gian Giorgio Trissino.
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