EFEMÉRIDE - Elizabeth Garrett Anderson,
primeira inglesa a diplomar-se como médica na Grã-Bretanha, morreu em Aldeburgh
no dia 17 de Dezembro de 1917. Nascera na mesma cidade em 9 de Junho de
1836. Foi a co-fundadora do primeiro hospital dirigido por mulheres, primeira
decana de uma escola médica britânica e primeira mulher, no Reino Unido, a
ocupar um cargo de prefeito.
O seu combate para a aceitação de mulheres nas profissões ligadas à medicina inscreveu-se num impulso que tocava, na época, a Europa e a América do Norte. A sua irmã mais nova, Millicent Fawcett, foi uma grande figura do feminismo na Inglaterra do século XIX.
Em 1860, depois dos estudos secundários numa escola privada, decidiu estudar Medicina, o que ainda não tinha sido feito por uma mulher. Estudou no Middlesex Hospital de Londres, onde recebeu uma formação completa, assegurada por alguns professores das Universidades de St Andrews e de Edimburgo.
Elizabeth militou ao lado de outras feministas no sentido de criar a Kensington Society, para obter o direito de voto das mulheres nas eleições gerais.
Em 1866, foi nomeada responsável médica no dispensário de St Mary em Londres, uma instituição que só empregava mulheres para dispensar cuidados a mulheres necessitadas. O dispensário desenvolveu-se e torou-se rapidamente no New Hospital for Women, no qual a doutora Garrett trabalhou durante perto de vinte anos.
Em 1870, foi eleita representante do sector de Marylebone no primeiro London School Board (reitorado) e tornou-se médica consultora no hospital para crianças de Londres Este. No entanto, a carga de trabalho consequente que teve de enfrentar obrigaram-na a abandonar alguns lugares para se consagrar exclusivamente à sua actividade principal no New Hospital for Women (baptizado com o nome de Elizabeth Garrett Anderson Hospital, em 1918).
Em 1871, casou-se com James George Skelton Anderson, um importante industrial. Tiveram três filhos, uma das quais se tornou igualmente médica e militante sufragista.
Em 1873, obteve um lugar no seio da British Medical Association, tendo sido o único membro feminino durante 19 anos, por causa de vetos dos outros membros da associação.
Em 1874, participou na criação da London School of Medicine for Women. Dois anos mais tarde, o Medical Act autorizou as mulheres a registarem-se e a exercerem oficialmente a profissão de médicas.
Em 1896, depois da sua ligação à Universidade de Londres, a escola de medicina tomou o nome de London Royal Free Hospital School of Medicine for Women.
O seu combate para a aceitação de mulheres nas profissões ligadas à medicina inscreveu-se num impulso que tocava, na época, a Europa e a América do Norte. A sua irmã mais nova, Millicent Fawcett, foi uma grande figura do feminismo na Inglaterra do século XIX.
Em 1860, depois dos estudos secundários numa escola privada, decidiu estudar Medicina, o que ainda não tinha sido feito por uma mulher. Estudou no Middlesex Hospital de Londres, onde recebeu uma formação completa, assegurada por alguns professores das Universidades de St Andrews e de Edimburgo.
Elizabeth militou ao lado de outras feministas no sentido de criar a Kensington Society, para obter o direito de voto das mulheres nas eleições gerais.
Em 1866, foi nomeada responsável médica no dispensário de St Mary em Londres, uma instituição que só empregava mulheres para dispensar cuidados a mulheres necessitadas. O dispensário desenvolveu-se e torou-se rapidamente no New Hospital for Women, no qual a doutora Garrett trabalhou durante perto de vinte anos.
Em 1870, foi eleita representante do sector de Marylebone no primeiro London School Board (reitorado) e tornou-se médica consultora no hospital para crianças de Londres Este. No entanto, a carga de trabalho consequente que teve de enfrentar obrigaram-na a abandonar alguns lugares para se consagrar exclusivamente à sua actividade principal no New Hospital for Women (baptizado com o nome de Elizabeth Garrett Anderson Hospital, em 1918).
Em 1871, casou-se com James George Skelton Anderson, um importante industrial. Tiveram três filhos, uma das quais se tornou igualmente médica e militante sufragista.
Em 1873, obteve um lugar no seio da British Medical Association, tendo sido o único membro feminino durante 19 anos, por causa de vetos dos outros membros da associação.
Em 1874, participou na criação da London School of Medicine for Women. Dois anos mais tarde, o Medical Act autorizou as mulheres a registarem-se e a exercerem oficialmente a profissão de médicas.
Em 1896, depois da sua ligação à Universidade de Londres, a escola de medicina tomou o nome de London Royal Free Hospital School of Medicine for Women.
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