EFEMÉRIDE - Pamela Jelimo,
atleta queniana, campeã olímpica dos
800 metros em Pequim (2008), nasceu
em Kabirisang no dia 5 de Dezembro de 1989. É a única atleta queniana a ter
ganho uma medalha de ouro olímpica e possui o recorde mundial de juniores nesta
prova, além de ser a mais jovem queniana a conquistar uma medalha de ouro em Olimpíadas, o que fez aos 18 anos.
Jelimo começou a correr aos treze anos, ainda na escola básica, e logo se mostrou uma atleta promissora, vencendo campeonatos escolares, dos 100 aos 800 metros e no heptatlo. O seu antigo técnico lembra-se que Pamela costumava participar em provas masculinas, porque nenhuma menina conseguia competir com ela.
A família era pobre e não tinha condições de a mandar para a escola secundária. Assim, ela começou a vender leite para pagar as mensalidades e continuar a treinar nas equipas escolares. Ajudada pelo director da escola, que lhe deu equipamento desportivo e se responsabilizou durante um ano pelos seus estudos, ela estudava, treinava, competia e atingiu nível nacional nas provas de 400 metros.
Em Junho de 2007, chegou em quarto lugar nos 400 m do Campeonato Queniano de Atletismo e terminou o ano a vencer o Campeonato Africano Júnior nos 400 m e a estabelecer o recorde nacional dos 200 m. Foi depois destas competições que o seu técnico, Zaid Aziz, sugeriu que ela passasse para os 800 m, onde poderia ter resultados ainda melhores. Nesse mesmo ano, começou a trabalhar como polícia, na delegacia da cidade de Embu.
Num país onde o atletismo é o desporto mais popular, mas que sempre foi dominado pelas glórias masculinas, a aparição meteórica de Jelimo foi uma motivação para outras jovens. Na sua primeira prova oficial de 800 m, no início de 2008, no Campeonato Africano de Atletismo, bateu o recorde nacional júnior. Em Maio, no Grand Prix de Hengelo, bateu o recorde mundial júnior da prova, que resistia desde 1993, fixando-o em 1:55.76. Em Junho de 2008, pouco antes dos Jogos Olímpicos, estabeleceu novo recorde africano sénior (1:54.99), melhorando a marca que pertencia à moçambicana e campeã olímpica Maria de Lurdes Mutola, desde 1994.
Em Pequim, Jelimo ganhou o ouro nos 800 m com novo recorde olímpico, 1:54.87, derrotando a supercampeã Mutola, que dela disse: «Nunca vi nada igual». Com esta vitória, também se tornou a primeira queniana com a medalha de ouro olímpica, honraria até então reservada a atletas masculinos. No seu regresso, foi recebida pelo povo do Quénia de uma maneira que a imprensa apelidou de “Jelimomania”. Depois dos Jogos, continuou a dominar a sua prova e, em Zurique, em Agosto, fez a terceira melhor marca de todos os tempos, 1:54.01. No fim do ano, por ser a única atleta a vencer as suas provas da Golden League, recebeu 1 milhão de dólares, sendo a(o) primeira(o) atleta queniana(o) a receber este prémio.
No fim do ano, foi uma das três finalistas do prémio Atleta do Ano, atribuído pela IAAF, mas perdeu para Yelena Isinbayeva. Por outro lado, foi eleita a Atleta Revelação do Ano e recebeu o prémio de Desportista de 2008 no seu país.
Uma lesão no tendão de Aquiles dificultou os seus treinos no início de 2009. Em Maio, em Rabat, chegou em sexto lugar numa prova de 800 m, a primeira da sua carreira, nesta distância, que não venceu, e não teve boa classificação no Campeonato Mundial de Berlim, sendo eliminada nas meias-finais. Em 2010, aparentemente recuperada, venceu a primeira prova de 800 m que disputou num torneio no Quénia.
Nas Olimpíadas de 2012, Jelimo terminou em quarto lugar. Em Novembro de 2015, a Agência Mundial Antidoping recomendou que duas atletas russas, que tinham terminado em primeiro e terceiro lugar, fossem banidas para sempre, devido às suas violações de doping nas Olimpíadas. O Comité Olímpico Internacional desclassificou apenas uma delas, elevando Jelimo à medalha de bronze.
Jelimo começou a correr aos treze anos, ainda na escola básica, e logo se mostrou uma atleta promissora, vencendo campeonatos escolares, dos 100 aos 800 metros e no heptatlo. O seu antigo técnico lembra-se que Pamela costumava participar em provas masculinas, porque nenhuma menina conseguia competir com ela.
A família era pobre e não tinha condições de a mandar para a escola secundária. Assim, ela começou a vender leite para pagar as mensalidades e continuar a treinar nas equipas escolares. Ajudada pelo director da escola, que lhe deu equipamento desportivo e se responsabilizou durante um ano pelos seus estudos, ela estudava, treinava, competia e atingiu nível nacional nas provas de 400 metros.
Em Junho de 2007, chegou em quarto lugar nos 400 m do Campeonato Queniano de Atletismo e terminou o ano a vencer o Campeonato Africano Júnior nos 400 m e a estabelecer o recorde nacional dos 200 m. Foi depois destas competições que o seu técnico, Zaid Aziz, sugeriu que ela passasse para os 800 m, onde poderia ter resultados ainda melhores. Nesse mesmo ano, começou a trabalhar como polícia, na delegacia da cidade de Embu.
Num país onde o atletismo é o desporto mais popular, mas que sempre foi dominado pelas glórias masculinas, a aparição meteórica de Jelimo foi uma motivação para outras jovens. Na sua primeira prova oficial de 800 m, no início de 2008, no Campeonato Africano de Atletismo, bateu o recorde nacional júnior. Em Maio, no Grand Prix de Hengelo, bateu o recorde mundial júnior da prova, que resistia desde 1993, fixando-o em 1:55.76. Em Junho de 2008, pouco antes dos Jogos Olímpicos, estabeleceu novo recorde africano sénior (1:54.99), melhorando a marca que pertencia à moçambicana e campeã olímpica Maria de Lurdes Mutola, desde 1994.
Em Pequim, Jelimo ganhou o ouro nos 800 m com novo recorde olímpico, 1:54.87, derrotando a supercampeã Mutola, que dela disse: «Nunca vi nada igual». Com esta vitória, também se tornou a primeira queniana com a medalha de ouro olímpica, honraria até então reservada a atletas masculinos. No seu regresso, foi recebida pelo povo do Quénia de uma maneira que a imprensa apelidou de “Jelimomania”. Depois dos Jogos, continuou a dominar a sua prova e, em Zurique, em Agosto, fez a terceira melhor marca de todos os tempos, 1:54.01. No fim do ano, por ser a única atleta a vencer as suas provas da Golden League, recebeu 1 milhão de dólares, sendo a(o) primeira(o) atleta queniana(o) a receber este prémio.
No fim do ano, foi uma das três finalistas do prémio Atleta do Ano, atribuído pela IAAF, mas perdeu para Yelena Isinbayeva. Por outro lado, foi eleita a Atleta Revelação do Ano e recebeu o prémio de Desportista de 2008 no seu país.
Uma lesão no tendão de Aquiles dificultou os seus treinos no início de 2009. Em Maio, em Rabat, chegou em sexto lugar numa prova de 800 m, a primeira da sua carreira, nesta distância, que não venceu, e não teve boa classificação no Campeonato Mundial de Berlim, sendo eliminada nas meias-finais. Em 2010, aparentemente recuperada, venceu a primeira prova de 800 m que disputou num torneio no Quénia.
Nas Olimpíadas de 2012, Jelimo terminou em quarto lugar. Em Novembro de 2015, a Agência Mundial Antidoping recomendou que duas atletas russas, que tinham terminado em primeiro e terceiro lugar, fossem banidas para sempre, devido às suas violações de doping nas Olimpíadas. O Comité Olímpico Internacional desclassificou apenas uma delas, elevando Jelimo à medalha de bronze.
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