Estudou Ciências de Desenvolvimento e Cooperação.
Tanto na Universidade Moderna de Lisboa, com no cargo de vice-presidente
da Associação Académica, como na escola secundária, foi líder
associativo.
Estreou-se em televisão em 1994, com doutores e engenheiros,
na TVI. Desde então foi responsável pela apresentação de numerosos
programas televisivos como “Não Há Crise”, “Contacto” e “Companhia
das Manhãs” na SIC (canal onde esteve entre 2006 e 2012), entre
tantos outros.
Em 2019, Graciano tinha abraçado um novo desafio, fora
dos canais generalistas, ao apresentar o programa “O Meu Clube” no canal
11.
Para além da sua carreira na televisão, o comunicador
fundou também uma marca de produtos regionais certificados pela serra da Estrela, nascida em Celorico da Beira,
nomeadamente um queijo da Serra, chamados Tio Careca.
É também o director comercial de uma rede imobiliária.
Candidato pelo partido Chega à Câmara
Municipal de Lisboa, confirmado oficialmente no dia 15 de Março, para as
eleições autárquicas portuguesas de 2021. O convite ao antigo apresentador foi
feito directamente por André Ventura, que só depois discutiu o nome com a direcção
nacional do partido e com o presidente da distrital de Lisboa. A direcção do Chega
terá então dito que Nuno Graciano é «fora da caixa», mas estará «completamente comprometido com os valores do partido».
À revista “Visão”, Nuno Graciano, assumiu que este «era um desafio
que não poderia rejeitar», lembrando a «importância que tem a política
de proximidade», recordando que nunca deixou de participar activamente
naquilo que acredita que possa melhorar a sociedade. É
desde Fevereiro de 2021 militante do partido Chega.
Em Outubro de 2018, foi publicado o livro intitulado “Não Me Chamem Bom Pai”, da sua autoria.
Casado primeiramente com Patrícia Chester, com quem
tem dois filhos. Relacionou-se com Bárbara Elias, com quem tem duas filhas.
Separaram-se em 2018.
Em 2022, é concorrente do reality show “Big
Brother Famosos” (2022 - 2.ª edição) e foi repórter convidado do programa “Somos
Portugal”.
Nuno Graciano, antes de se candidatar a um cargo
político partidário, terá gerado mais que uma vez polémica, nomeadamente, ao
referir publicamente que era a favor da pena de morte para os pedófilos,
considerando a pedofilia como o pior crime possível. Na sua apresentação de
candidatura a Câmara de Lisboa, justificou as suas declarações sobre a
pena de morte, dizendo que ocorreram num «ambiente descontraído» em que
lhe foi perguntado o que faria se um pedófilo atacasse uma das suas filhas.
Assim como, anos antes, terá dito que não acredita na bissexualidade,
justificando que quem tem relações sexuais com pessoas do mesmo sexo é
automaticamente homossexual, mesmo que durma também com pessoas do sexo oposto.
Voltou a referir publicamente ser favorável à pena de morte, somente para
pedófilos, numa entrevista ao “Observador”, já após ser candidato à Câmara
Municipal de Lisboa pelo CHEGA.
Nuno Graciano foi convidado, por André Ventura, para
cabeça de lista do partido CHEGA às eleições autárquicas, para a Câmara
de Lisboa. No dia 16 de Março, deu-se no Padrão dos Descobrimentos,
a apresentação oficial da sua candidatura. Graciano apresentou-se como um
democrata para quem «a liberdade não é a mesma coisa que libertinagem» e
garantiu que aceitou o convite do Chega com a certeza de que continuará
a «pensar pela sua cabeça». Nuno criticou também as ameaças que recebia,
nomeadamente uma frase que circula nas redes sociais que apelava à sua morte
como uma coisa boa.
Na mesma apresentação garantiu, que ainda andava a
estudar pastas, e que iria querer conhecer várias pessoas em Lisboa, e
saber dos seus problemas. Realçou, que existiam situações que o chocavam dando
como exemplos o decréscimo do número de habitantes na cidade e o preço dos
quartos para estudantes. No entanto, considerou que ainda «era cedo»
para falar sobre o projecto político para o concelho. A candidatura de Nuno
Graciano conquistou 4,41% dos votos, não tendo elegido qualquer vereador,
Graciano não terá chegado a discursar nessa noite por se sentir indisposto.
Seis meses depois, negou no “Big Brother Famosos 2022 - 2.ª edição” ter
pertencido ao CHEGA.
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