É o pintor holandês mais famoso e importante do século
XVII (um período que é conhecido por Idade de Ouro Holandesa,
devido às espantosas conquistas culturais e artísticas do país nessa época). Os
seus quadros são admirados pelas suas cores transparentes, composições
inteligentes e brilhante com o uso da luz.
Pouco se sabe da sua vida. Casou-se em 1653 com
Catharina Bolenes e teve 15 filhos, dos quais morreram 4 em tenra idade. No
mesmo ano, juntou-se à guilda de pintores de Saint
Lucas. Mais tarde, em 1662 e 1669, foi escolhido para presidir a guilda.
Sabe-se que vivia com magros rendimentos, como
comerciante de arte e não pela venda dos seus quadros. Por vezes, até foi
obrigado a pagar com quadros dívidas contraídas nas lojas de comida locais.
Morreu muito pobre, em 1675. A sua viúva teve de ceder
todos os quadros que ainda estavam na sua posse ao conselho municipal,
em troca de uma pequena pensão (uma fonte diz que foi só um quadro: a última
obra de Vermeer, intitulada “Clio”).
Depois da sua morte, Vermeer foi esquecido. Por vezes,
os seus quadros foram vendidos com a assinatura de outro pintor para lhes
aumentar o valor. Foi só muito recentemente que a grandeza de Vermeer foi
reconhecida: em 1866, o historiador de arte Théophile Thoré (pseudónimo
de W. Bürger) fez uma declaração nesse sentido, atribuindo 76 pinturas a
Vermeer, número esse que foi em breve reduzido por outros estudiosos. No
princípio do século XX, havia muitos rumores de que ainda existiriam quadros de
Vermeer por descobrir.
Conhecem-se hoje muito poucos quadros de Vermeer. Só
sobrevivem 35 a 40 trabalhos atribuídos ao pintor holandês. Há também opiniões
contraditórias quanto à autenticidade de algumas obras.
A vida do pintor é contracenada
no filme “Girl with a Pearl Earring” (2003) do realizador Peter
Webber.
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