Estudou no Colégio
Militar, do qual é presidente da Assembleia Geral da Associação
dos Antigos Alunos. Formou-se na Academia Militar, onde
tinha ingressado em Outubro de 1957.
No CISMI, em Tavira,
foi comandante de Companhias de Instrução e Formação.
Com o posto de major, foi
comandante do Batalhão de Comandos da Guiné, que integrava 3
companhias de Comandos Africanos, a 35ª Companhia de
Comandos e a 38ª Companhia de Comandos, de Julho de 1973
até 30 de Abril de 1974.
Cumpriu quatro comissões de
serviço militar no Ultramar português, três em Angola e outra na Guiné, nas
quais «demonstrou ser um soldado de excepção, exemplo maior de coragem,
sangue-frio e serena energia debaixo de fogo».
Estando na posição de comandante
do Batalhão de Comandos da Guiné, em 19 de Maio de 1973, foi ferido
em combate.
Por ordem do governador da Guiné,
tenente-coronel António Eduardo Mateus da Silva, foi afastado daquele posto,
após concluir a “Operação Neve Gelada”, a última grande operação militar
na Guiné, de 20 de Março a 3 de Abril de 1974, levada a cabo para aliviar a
pressão do PAIGC sobre a zona de Canquelifá, na Região de
Gabu.
Regressado a Lisboa, foi
comandante do Corpo de Polícia de Segurança Pública de Macau, entre
Outubro de 1984 e Outubro de 1986. Promovido ao posto de coronel em 1986.
Pela sua bravura, foi condecorado
com três cruzes de guerra, a 1ª pelo seu comando da 1ª Companhia de
Comandos, a 2ª como comandante da 19ª Companhia de Comandos e
a 3ª como comandante do Destacamento Centauro na
operação Galáxia Vermelha, aquando do assalto ao quartel inimigo de
Kumbamori, no Senegal.
Em Outubro de 2015, recebeu do
presidente da República a o grau de Oficial com Palma da Ordem
Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito.
É membro honorário da Liga
dos Combatentes. Prefaciou o livro “O Beijo da Quissonde”,
da autoria do tenente-coronel Pedro Tinoco de Faria, seu antigo discípulo.
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