Conquistou a Taça de Portugal na época 1951/1952,
ao serviço do SL Benfica.
Cândido Tavares foi escolhido para render o inglês Ted
Smith pela segunda vez nessa temporada pois, em Dezembro de 1951, o técnico
principal tinha regressado a Inglaterra sem dar qualquer satisfação aos
dirigentes do Benfica, tendo depois regressado em Março como se nada
fosse, para reassumir o cargo.
Na altura, os dirigentes não deram qualquer explicação
para o sucedido, mas a verdade é que assim que terminou o campeonato, Smith foi
demitido, cabendo a Tavares liderar a equipa nos jogos da Taça de Portugal
(na altura, disputava-se após o término do campeonato).
Foram sete jogos com cinco vitórias, a última das
quais na final do Jamor frente ao Sporting CP, por 5-4. O jornal
a “A Bola” trouxe à sua capa no dia 16 de Maio de 1952 uma foto de
Cândido Tavares a abraçar os jogadores do Benfica após a final.
Cândido Tavares tornava-se assim o primeiro treinador
português a ganhar um troféu oficial nacional pelo Benfica.
Na época seguinte, 1952/1953, com a chegada do
argentino Alberto Zozaya, abandonaria o comendo técnico dos encarnados e
assinaria pelo Vitória SC de Guimarães, onde fez uma primeira época
mediana, conseguindo um 8º lugar e umas meias-finais da Taça.
No entanto, as coisas já não lhe saíram bem na época
1953/1954, tendo a equipa minhota descido de divisão. No entanto, Cândido
Tavares chamou a atenção do Lusitano de Évora que contratou o seu
ex-guarda-redes e basquetebolista para orientar a equipa na época 1954/1955,
onde teve como grande proeza eliminar o FC Porto da Taça de Portugal
no recém-inaugurado Estádio da Antas.
A Câmara Municipal do Seixal, sua terra natal,
dedicou-lhe o nome de uma rua (Rua Cândido Tavares).
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