Foi deputado no Parlamento
Europeu pelo Partido Socialista (PS), fez parte do Partido
dos Socialistas Europeus de 2001 a 2009 (5ª e 6ª legislaturas) e de 2016 a
2019 (8ª legislatura), após a renúncia ao mandato de Elisa Ferreira.
Foi secretário de Estado do
Comércio no XIII Governo Constitucional de Portugal, liderado por António
Guterres. Foi vice-presidente do Parlamento Europeu entre 2005 e 2009.
Em Junho de 2017, numa publicação
na rede social Twitter, acusou Luísa Salgueiro, então deputada do PS
na Assembleia da República eleita pelo círculo do Porto, de «alinhar
com os centralistas» e de «pagar favores» ao votar a favor da
candidatura de Lisboa a sede da Agência Europeia de Medicamentos,
qualificando-a de «cigana e não é só pelo aspecto». A publicação mereceu
repúdio generalizado no seio do PS, incluindo do próprio
secretário-geral, António Costa, que defendeu a expulsão de Manuel dos Santos
do PS, de quem disse que «desonra o seu
passado», constituindo «uma vergonha para o PS».
Em Maio de 2020, a Comissão de
Jurisdição Distrital do Porto do PS deliberou aplicar a pena de expulsão da
militância no PS a Manuel dos Santos, que recorreu da deliberação para a
Comissão Nacional de Jurisdição do PS.
Em Abril de 2021, a Comissão
de Jurisdição Nacional do PS concedeu provimento parcial ao recurso de Manuel
dos Santos, substituindo a pena de expulsão pela pena de suspensão do direito
de eleger e ser eleito para cargos partidários até dois anos. Recorreu da
decisão da Comissão de Jurisdição Nacional para o Tribunal
Constitucional, que - em Junho de 2021 - concedeu provimento ao recurso de
Manuel dos Santos e anulou a pena de suspensão do direito de eleger e ser
eleito para cargos partidários até dois anos, devido a vícios procedimentais,
uma vez que não foram ouvidas no processo de expulsão as testemunhas arroladas
por Manuel dos Santos, nem o mesmo foi notificado para se pronunciar sobre a
não audição dessas testemunhas. Manteve, assim, a condição de militante do PS.
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