Escreveu extensivamente sobre
fotografia, cultura e media e actuou nas causas antiguerra, em prol dos
direitos humanos e em campanhas sobre a AIDS/SIDA.
Além de posicionada ideologicamente no campo da
esquerda, Sontag era bissexual. Os seus ensaios
normalmente tinham bastante repercução e
ela foi descrita como «uma das críticas mais influentes de sua geração».
Graduou-se na Universidade de Harvard.
Escreveu, sobretudo, ensaios, mas também publicou romances. A sua primeira
grande obra foi o ensaio “Notes on Camp”, em
1964.
As suas obras mais conhecidas são “Contra a
interpretação” (1966), “A vontade radical” (1968), “Sobre a
Fotografia” (1977), “A doença como metáfora” (1978), bem como as
obras de ficção “The Way We Live Now” (1986), “The Volcano Lover”
(1992) e “In America” (1999), pela qual recebeu em 2000 um dos mais
importantes prémios do seu país, o National Book Award.
Teve intensa participação em periódicos, publicando
artigos em revistas como “The New Yorker” e “The New York Review of
Books” e no jornal “The New York Times”.
Também é conhecida pelo seu activismo, tendo viajado
para áreas de conflito, incluindo a Guerra do Vietname e o Cerco de
Sarajevo.
Escreveu extensivamente sobre fotografia, cultura e media,
AIDS e doenças, e direitos humanos.
Num de seus últimos artigos, publicado em Maio de 2004
no jornal “The New York Times”, Sontag afirmou que «a história recordará a Guerra do Iraque pelas
fotografias e vídeos, das torturas cometidas pelos soldados americanos na
prisão de Abu Ghraib».
Faleceu aos 71 anos de idade de síndrome mielodisplásica seguida de uma leucemia mielóide aguda.
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Susan nasceu com o nome Susan Rosenblatt, filha do
judeu norte-americano Jack Rosenblatt e de sua esposa, Mildred Jacobsen, ambos
judeus de ascendência lituana e polaca.
O pai administrava um negócio de comércio de peles na
China, onde morreu de tuberculose em 1939, quando Susan tinha cinco anos.
Sete anos depois, a mãe de Sontag casou-se com o
capitão do Exército dos EUA, Nathan Sontag. Susan e a sua irmã, Judith,
aderiram ao apelido do padrasto, embora ele não as tenha adoptado formalmente.
Sontag não teve uma educação religiosa e disse que não
entrou numa sinagoga até meados dos 20 anos de idade.
Sontag morou em Long Island, depois em Tucson,
Arizona, e mais tarde em San Fernando Valley, no sul da Califórnia, onde se
formou na North Hollywood High School aos 15 anos. Ela começou os seus
estudos de graduação na Universidade da Califórnia, Berkeley, mas
transferiu-se para a Universidade de Chicago. Em Chicago, dedicou-se aos
estudos de Filosofia, História Antiga e Literatura.
Susan formou-se Bacharel em Artes aos 18 anos e
foi eleita para Phi Beta Kappa. Enquanto estava em Chicago, tornou-se
amiga do então colega estudante Mike Nichols. Em 1951, o seu trabalho foi
publicado pela primeira vez na edição de Inverno da “Chicago Review”.
Apesar de se ter tornado consciente da sua atracção
por mulheres, no início da adolescência, casou-se aos 17 com Philip Rieff, em
Chicago, após um namoro de dez dias. O casamento duraria oito anos, durante os
quais ela trabalhou no ensaio “Freud: The Mind of the Moralist” que
seria atribuído unicamente a Philip Rieff, como acordo no divórcio que ocorreu
em 1958. O casal teve um filho, David Rieff, que seria mais tarde editor da
obra da mãe “Farrar, Straus and Giroux”, e escritor ele próprio.
Em 1952 e 1953, Sontag foi professora de Inglês
na Universidade de Connecticut. Também frequentou a Universidade de
Harvard para a pós-graduação, inicialmente estudando Literatura com
Perry Miller e Harry Levin, antes de entrar na Filosofia e Teologia
com Paul Tillich, Jacob Taubes, Raphael Demos e Morton White.
Depois de completar o mestrado em Filosofia,
Sontag iniciou a sua pesquisa de doutoramento em Metafísica, Ética,
Filosofia Grega e Filosofia Continental, e Teologia, na
mesma instituição.
O filósofo Herbert Marcuse viveu com Sontag e Rieff
durante um ano, enquanto escrevia “Eros and Civilization”.
Premiada com uma bolsa de estudos da American
Association of University Women’s para o ano académico de 1957/1958 no St
Anne’s College, na Universidade de Oxford, teve aulas com Iris
Murdoch, Stuart Hampshire, A. J. Ayer e H. L. A. Hart, enquanto também participava
em seminários n.
Apesar da bolsa, transferiu-se para a Universidade
de Paris (a Sorbonne). Em Paris, Sontag encontrou artistas e académicos
expatriados, incluindo Allan Bloom, Jean Wahl, Alfred Chester, Harriet Sohmers
e María Irene Fornés.
Mudou-se para Nova Iorque em 1959, para viver com
Fornés durante sete anos, recuperando a custódia do seu filho e leccionando em diversas
universidades, enquanto a sua reputação literária crescia.
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