Rusty Schweickart
tornou-se astronauta em 1963 e foi ao espaço a bordo da Apollo 9, em Março
de 1969, como piloto do Módulo Lunar, na primeira missão Apollo
que testou o módulo em órbita da Terra.
Nesta ocasião, o ML foi
desacoplado da nave Apollo e, pilotado por Rusty, fez vários testes de
manobra, acoplagem e desacoplarem, em preparação para o seu usado no futuro nas
alunagens feitas a partir da Apollo 11. Schweickart também realizo um
passeio fora da nave, testando o sistema portátil de sobrevivência - macacão pressurizado e mochila de oxigénio - que seria
usado pelos astronautas na superfície da Lua.
Durante a missão, Rusty foi
atacado pela chamada “doença do espaço” desde o primeiro dia em órbita, o que
forçou o adiamento da sua EVA (actividade extra-veicular); com a
melhoria nos últimos dias, ele pôde finalmente testar o sistema de
sobrevivência no vácuo, de pé no Módulo Lunar despressurizado e aberto,
fazendo uma tocante descrição para Houston das
imagens do planeta que via abaixo de si.
Após este voo, ele dedicou o seu
tempo ao estudo das doenças do espaço, numa tentativa de entender o que lhe
havia acometido e prevenir do mesmo mal os futuros astronautas. O tempo que
passou dedicado a estas pesquisas, fez com que perdesse a chance de participar nas
missões Apollo seguintes que pousaram na Lua. Em vez disso, ele apenas actuou
como comandante reserva da primeira missão Skylab, acontecida em 1973,
após o encerramento do Programa Apollo.
Depois da sua saída da NASA,
Russell dedicou-se a uma fundação especializada no estudo e prevenção de
impactos de asteróides na Terra, a Fundação B612.
Em 2005, em audiência perante o Congresso
dos Estados Unidos, Schweickart pediu aos parlamentares que fosse dada alta
prioridade à liberação de recursos destinados à criação de uma missão com uma
sonda não-tripulada, capaz de colocar um transmissor de rádio no asteróide 99942
Apophis, para monitorar
de perto e com constância os ângulos da sua órbita, já que cálculos feitos
por astrónomos de diversas partes do mundo apontam para a possibilidade de
1/6000 de que este corpo celeste choque com a Terra durante o século XXI.
Sem comentários:
Enviar um comentário