Começou a carreira nos Karts.
Tem no seu palmarés vitórias na Portuguese Championship Cadet (Kart)
em 1994, na Portuguese Championship Junior (Kart) e European
Championship ICA Junior (Kart) em 1998, na F3 Inglesa em 2005
e na World Series by Renault em 2007. Participou ainda, sem ser
classificado, no GP de Macau de F3 de 2003 e 2004 e na Masters of
Formula 3 de 2005.
Devido a ter sido vencedor das World
Series by Renault em 2007, Álvaro Parente testou, em a 17 de Janeiro de
2008, um Renault F1 como prémio. Teve um bom desempenho, fazendo
1m21.721s, a apenas 2 décimos do já conhecedor Nelson Angelo Piquet e sendo
elogiado pelo eng. chefe da Renault F1.
Em 2008, Álvaro Parente
estreou-se, a 25 de Abril, no campeonato GP2. Na qualificação para o Grande
Prémio de Espanha na categoria, o piloto obteve o 2º lugar. Já na 1ª
corrida do Grande Prémio de Espanha da GP2, em 26 de Abril, o
piloto obteve a sua primeira vitória na GP2, logo na sua primeira
corrida. Álvaro concluiu o seu primeiro fim-de-semana de GP2 no dia a 27
de Abril, obtendo o 7º lugar na 2ª corrida do Grande Prémio de Espanha
da categoria. Terminou a época com 34 pontos, com um 8º lugar, sem conseguir
mais nenhuma vitória, embora conquistando 3 pódios, sendo forçado a desistir em
8 das 20 corridas do campeonato.
Em 2009, fez 3 rondas do
campeonato GP2 Ásia pela equipa My Team Qi. Meritus,
onde não conseguiu qualquer resultado de relevo, conseguindo apenas 1 ponto no
campeonato.
Antes de ingressar no campeonato
principal de GP2, participou numa corrida do campeonato espanhol de
GT, onde na sua primeira experiência com um carro de GT a nível
competitivo conseguiu o feito de ir para a boxe com vista a trocar de
piloto com cerca de 20 segundos de vantagem face ao 2º classificado, mas a
corrida acabou aí para a equipa Aurora Racing Team, quando aconteceu um
princípio de incêndio no carro.
O campeonato de GP2 foi o
campeonato principal onde participou em 2009, pela equipa Ocean Racing
Technology. Em 29 de Agosto de 2009, venceu a corrida de Spa-Francorchamps,
após ter obtido a pole-position, alcançando também a volta mais rápida.
Uma semana depois, participou a título extraordinário na SuperLeague Formula
pela equipa do FCP, onde venceu a segunda corrida.
Fechou a temporada na corrida “em
casa”, no circuito do Autódromo Internacional do Algarve, onde obteve um
4º lugar na segunda corrida, finalizando o campeonato ao repetir o 8º lugar
final que havia alcançado na época anterior, também com 1 vitória e uma pole-position.
Classificações diversas: Portuguese
Championship Cadet (Kart) de 1994 (1º), 1995 (2º) e 1997 (3º); Portuguese
Championship Junior (Kart) (1º); European Championship ICA Junior
(Kart) de 1998 (1º) e 1999 (7º); F3 Espanhola em 2001 (12º com 50
pontos) e 2002 (4º com 139 pontos); Masters of Formula 3 de 2003 (22º) e
2004 (34º); F3 Italiana de 2003 (9º); F3 Euro series de 2003
(25º); F3 Inglesa de 2003 (22º), 2004 (7º) e 2005 (1º); F3 Korea
Super Prix de 2003 (10º); F3 European Cup de 2004 (8º); A1 GP
2005-2006 (9º por Portugal) e de 2006-2007 (17º por Portugal); World Series
by Renault de 2006 (5º) e 2007 (1º); e Campeonato GP2 de 2008 (8º) e
2009 (8º).
Álvaro Parente, segundo várias
entrevistas, não esconde a sua ambição de chegar à F1 e ter aí muito
sucesso, o que esteve a preparar para 2010, tendo sido dado como certo pela “Autosport”
(capa de 1 de Setembro de 2009) e também por um dos seus patrocinadores.
Em 2009, participou em 3 rondas
(6 corridas) na GP2 Asia pela My Team Qi. Meritus.
Participou também em 2009 na GP2 Main Series pela ORT (Ocean
Racing Technology), uma equipa estreante, ao lado de Karun Chandhok, tendo
repetido o 8º lugar final do ano anterior, com 1 vitória e uma pole-position
durante a época, ambas conquistadas na corrida de Spa-Francorchamps.
Após o fecho de temporada de GP2
de 2009 começou a preparar 2010, tendo o piloto referido à comunicação social
que estava a apostar apenas no ingresso na Fórmula 1, segundo a revista “Autosport”
de 1 de Setembro de 2009 que o apresentou na capa, sendo dado como certo na
nova equipa Virgin. Devido ao incumprimento de um
acordo de patrocínio ao piloto por parte do Instituto do Turismo de Portugal,
acabou por não ficar na equipa.
Assinou, entretanto,
um contrato com a equipa do FC Porto da Superleague Fórmula.
NB:
- São escassas, ou mesmo nulas, as indicações sobre a vida e a carreira do
piloto, nesta última década.
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