sábado, 23 de maio de 2020

23 DE MAIO - JOE PASS


EFEMÉRIDE - Joe Pass, de seu verdadeiro nome Joseph Anthony Jacobi Passalaqua, guitarrista de jazz norte-americano, morreu em Los Angeles no dia 23 de Maio de 1994. Nascera em New Brunswick, em 13 de Janeiro de 1929. Foi um dos maiores nomes da guitarra de jazz. 
Joe começou a tocar guitarra aos 9 anos de idade e, aos catorze, já tocava em conjuntos profissionais. Tocou, entre outros, com a banda de Tony Pastor. Tocou igualmente com Charlie Barnet em 1947 e depois foi prestar o serviço militar.
Após ser dispensado, passou os anos 1950 às voltas com o vício em drogas, tendo inclusivamente passado algum tempo na prisão por causa disso. 
Em 1962, livre das drogas, graças a um trabalho de reabilitação na Synanon Foundation, regressou ao mundo da música. 
Tocou com Gerald Wilson, Les McCann, George Shearing, Benny Goodman, Ella Fitzgerald, Count Basie, Duke Ellington e Dizzy Gillespie. 
Joe só se tornou verdadeiramente uma estrela, quando já era músico maduro. Teve a sorte de encontrar o maior produtor do jazz contemporâneo, Norman Granz, que o pôs em contacto com os monstros sagrados da música e na linha da frente do mundo artístico. 
Até 1970, Pass era um músico de estúdio quase anónimo, participando em formações de acompanhantes de dezenas de artistas. 
Depois, na gravadora Pablo, de Granz, gravou cerca de 20 discos individuais e 50 em dueto, trio ou em conjunto com outros músicos de nomeada. 
O estilo de Pass, que tocava com os dedos, sem palheta, era marcado em especial pela grande imaginação harmónica nas baladas românticas, embora o seu ritmo nos tempos rápidos também fosse apreciado pelo público.
Oriundo de uma família humilde, os discos que gravou renderam-lhe vários prémios, prestígio e dinheiro. Entre eles, “The Trio” (com Oscar Peterson e Niels Pedersen, que ganhou o Grammy em 1974), três duetos com Ella Fitzgerald e outros tantos com Sarah Vaughan. 
Outros grandes sucessos em disco foram: “Portraits of Duke Ellington” (1974), “We Will Be Together Again” (1985) e “Summer Nights” (1989). 
Apesar de tanto êxito nos discos, Joe Pass dizia preferir o trabalho ao vivo. O grande prazer da sua vida era tocar em clubes nocturnos, como fizera no início da carreira. 
Faleceu devido a um cancro no fígado, aos 65 anos de idade. Era casado com Ellen Pass e teve dois filhos.

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