EFEMÉRIDE - Joe Pass,
de seu verdadeiro nome Joseph Anthony Jacobi Passalaqua, guitarrista de jazz
norte-americano, morreu em Los Angeles no dia 23 de Maio de 1994. Nascera
em New Brunswick, em 13 de Janeiro de 1929. Foi um dos maiores nomes da guitarra
de jazz.
Joe começou a tocar guitarra aos
9 anos de idade e, aos catorze, já tocava em conjuntos profissionais. Tocou,
entre outros, com a banda de Tony Pastor. Tocou igualmente com Charlie Barnet
em 1947 e depois foi prestar o serviço militar.
Após ser dispensado, passou os
anos 1950 às voltas com o vício em drogas, tendo inclusivamente passado
algum tempo na prisão por causa disso.
Em 1962, livre das drogas, graças
a um trabalho de reabilitação na Synanon Foundation, regressou ao mundo
da música.
Tocou com Gerald Wilson, Les
McCann, George Shearing, Benny Goodman, Ella Fitzgerald, Count Basie, Duke
Ellington e Dizzy Gillespie.
Joe só se tornou verdadeiramente
uma estrela, quando já era músico maduro. Teve a sorte de encontrar o maior
produtor do jazz contemporâneo, Norman Granz, que o pôs em contacto com os
monstros sagrados da música e na linha da frente do mundo artístico.
Até 1970, Pass era um músico de
estúdio quase anónimo, participando em formações de acompanhantes de dezenas de
artistas.
Depois, na gravadora Pablo, de
Granz, gravou cerca de 20 discos individuais e 50 em dueto, trio ou em
conjunto com outros músicos de nomeada.
O estilo de Pass, que tocava com
os dedos, sem palheta, era marcado em especial pela grande imaginação harmónica
nas baladas românticas, embora o seu ritmo nos tempos rápidos também fosse
apreciado pelo público.
Oriundo de uma família humilde,
os discos que gravou renderam-lhe vários prémios, prestígio e dinheiro. Entre eles,
“The Trio” (com Oscar Peterson e Niels Pedersen, que ganhou o Grammy
em 1974), três duetos com Ella Fitzgerald e outros tantos com Sarah Vaughan.
Outros grandes sucessos em disco foram: “Portraits
of Duke Ellington” (1974), “We Will Be Together Again” (1985) e “Summer
Nights” (1989).
Apesar de tanto êxito nos discos,
Joe Pass dizia preferir o trabalho ao vivo. O grande prazer da sua vida era
tocar em clubes nocturnos, como fizera no início da carreira.
Faleceu devido a um cancro no
fígado, aos 65 anos de idade. Era casado com Ellen Pass e teve dois filhos.
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